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12 de ago 2025

COP30 propõe união global em defesa da Amazônia e dos povos vulneráveis

COP30 em Belém busca inclusão de grupos vulneráveis, mas enfrenta críticas por custos elevados de hospedagem que podem limitar a participação

A CEO da COP, Ana Toni (esq.), e o presidente da conferência, André Corrêa do Lago, em evento no Itamaraty (Foto: Evaristo Sa - 10.mar.25/AFP)

A CEO da COP, Ana Toni (esq.), e o presidente da conferência, André Corrêa do Lago, em evento no Itamaraty (Foto: Evaristo Sa - 10.mar.25/AFP)

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A presidência da COP30, conferência de clima da ONU, reforçou a importância da união entre países e a inclusão de vozes marginalizadas nas negociações climáticas em carta divulgada nesta terça-feira, 12. O evento, que ocorrerá em Belém, no coração da Amazônia, busca dar visibilidade a grupos vulneráveis, como mulheres, povos indígenas e comunidades afrodescendentes, que são tanto vítimas das mudanças climáticas quanto protagonistas em soluções de resiliência.

O presidente da conferência, André Corrêa do Lago, destacou que a realização da COP30 em Belém é uma oportunidade para reconhecer esses grupos como líderes genuínos. A carta, que é a quinta edição do documento, enfatiza a necessidade de um multilateralismo forte, especialmente em um contexto global de incertezas políticas.

Entretanto, a conferência enfrenta críticas devido aos altos preços de hospedagem em Belém, que podem comprometer a participação de delegações de países com economias menores. Diversos países, tanto ricos quanto em desenvolvimento, já manifestaram preocupação e pressionaram o governo brasileiro a reconsiderar a localização do evento. Corrêa do Lago admitiu que a crise de preços pode afetar a credibilidade dos acordos climáticos.

A carta também aborda temas centrais da COP30, como mitigação, adaptação e financiamento, ressaltando que a luta contra as desigualdades estruturais é fundamental para o desenvolvimento sustentável. A CEO da COP30, Ana Toni, afirmou que a tecnologia deve ser utilizada para proteger a vida e que a conferência deve marcar uma transição em direção a um modelo de desenvolvimento mais justo e eficaz no enfrentamento das mudanças climáticas.

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