Em 2024, as capitais Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador e Fortaleza apresentaram estabilidade ou aumento nos casos de latrocínio, apesar da tendência nacional de redução de crimes violentos. Dados do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp) indicam que o Brasil registrou 917 latrocínios, uma queda de apenas 1% em relação a 2023. […]
Em 2024, as capitais Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador e Fortaleza apresentaram estabilidade ou aumento nos casos de latrocínio, apesar da tendência nacional de redução de crimes violentos. Dados do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp) indicam que o Brasil registrou 917 latrocínios, uma queda de apenas 1% em relação a 2023. Especialistas apontam que o aumento nos roubos contribui para a sensação de insegurança, mesmo com a queda nos homicídios.
A pesquisa da Quaest revelou que a violência se tornou o principal problema do país, com 26% dos entrevistados citando-a, superando a economia, mencionada por 21%. A diretora-executiva do Instituto Sou da Paz, Carolina Ricardo, destacou que o latrocínio impacta a percepção de segurança, pois está ligado a roubos que ocorrem em diversas áreas, ao contrário dos homicídios, que tendem a se concentrar em regiões específicas.
Em São Paulo, foram 170 vítimas de latrocínios em 2024, mantendo-se estável em relação ao ano anterior, mas com um aumento de 23% na capital, onde 53 casos foram registrados. No Rio de Janeiro, o número de latrocínios subiu para 42, um aumento de 60% em relação a 2023. O estado também viu um crescimento significativo nos roubos de rua, com 58,5 mil ocorrências em 2024, um aumento de 7 mil em comparação ao ano anterior.
O pesquisador Renato Sérgio de Lima, presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, sugere que a mudança no perfil dos roubos, especialmente os de celulares, pode estar ligada ao aumento dos latrocínios. Embora alguns estados, como o Ceará, tenham visto uma queda nos roubos, o número de latrocínios dobrou, refletindo uma tendência preocupante em relação à segurança pública nas grandes cidades.
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