Os Democratas de Washington enfrentam um dilema crítico em relação ao financiamento do governo, que pode ser uma oportunidade de pressão contra o presidente Donald Trump. Com um projeto de lei de financiamento temporário em pauta, a liderança democrata se vê diante da escolha de fechar o governo para tentar salvá-lo, o que poderia resultar […]
Os Democratas de Washington enfrentam um dilema crítico em relação ao financiamento do governo, que pode ser uma oportunidade de pressão contra o presidente Donald Trump. Com um projeto de lei de financiamento temporário em pauta, a liderança democrata se vê diante da escolha de fechar o governo para tentar salvá-lo, o que poderia resultar em milhares de trabalhadores federais sendo afetados. A insatisfação entre os progressistas cresce, especialmente após a recente atuação de Trump, que tem desafiado a ordem liberal estabelecida.
A Câmara dos Representantes aprovou um projeto que congela os gastos até o final de setembro, priorizando as demandas de Trump, como a segurança nas fronteiras. Com isso, a responsabilidade pela situação agora recai sobre o Senado, onde os Democratas têm a chance de bloquear a proposta, mas isso poderia levar a um shutdown que beneficiaria a agenda de Trump. O senador Chris Coons expressou sua intenção de votar contra o projeto da Câmara, afirmando que não quer apoiar as ações do presidente.
O líder da minoria no Senado, Chuck Schumer, alertou que os votos necessários para aprovar o financiamento não estão disponíveis e sugeriu uma extensão de um mês para permitir negociações bipartidárias. No entanto, a expectativa é de que os republicanos não colaborem, o que levanta a questão sobre a estratégia de Schumer e se ele realmente espera que sua bancada vote para manter o governo aberto.
Os Democratas estão divididos sobre como proceder, com alguns, como o senador John Fetterman, argumentando que um shutdown prejudicaria milhões de americanos. Outros, no entanto, acreditam que é necessário mostrar resistência à administração de Trump. A situação é complexa, com as eleições de meio de mandato em 2026 se aproximando, e os Democratas enfrentando desafios significativos para recuperar o controle da Câmara e do Senado.
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