- Silas Malafaia, pastor evangélico, teve uma reação explosiva ao assistir ao documentário “Apocalipse nos trópicos”, de Petra Costa, na quinta-feira.
- O filme retrata sua trajetória política e a influência dos evangélicos na política brasileira.
- Malafaia, que já apoiou Lula e Bolsonaro, é apresentado como um líder que usa a Bíblia para justificar suas ações políticas.
- O documentário também destaca sua postura agressiva nas redes sociais e seu estilo de vida luxuoso.
- Após a derrota de Bolsonaro, Malafaia incitou um golpe, pedindo ao ex-presidente que convocasse as Forças Armadas.
Silas Malafaia, pastor evangélico de grande influência no Brasil, teve uma reação explosiva ao assistir ao documentário “Apocalipse nos trópicos”, de Petra Costa, na quinta-feira. O filme retrata sua trajetória política e o papel dos evangélicos na política brasileira, o que parece ter incomodado o pastor, que saiu da sala gritando.
O documentário destaca como Malafaia, que já apoiou figuras como Lula e Bolsonaro, utiliza sua influência para direcionar votos entre os fiéis. Ele é apresentado como um exemplo de um novo tipo de líder, que se vale de passagens bíblicas para justificar suas ações e alianças políticas. A obra revela também sua postura agressiva em relação a opositores, incluindo ameaças de retaliação nas redes sociais.
Malafaia se tornou um símbolo da teologia da prosperidade, transformando sua pequena igreja em um império financeiro. O pastor não hesita em exibir seu estilo de vida luxuoso, como ao ser filmado em uma BMW blindada e em um jatinho chamado “Favor de Deus”. O documentário também expõe sua ira em situações cotidianas, como um incidente com um motoqueiro que mudou de faixa.
Além disso, Malafaia fez previsões sobre a eleição de 2022, afirmando que Lula não teria apoio no meio evangélico. Após a derrota de Bolsonaro, o pastor passou a incitar abertamente um golpe, pedindo ao ex-presidente que convocasse as Forças Armadas para “botar ordem”. Curiosamente, ele não foi incluído nas investigações da Procuradoria-Geral da República sobre tentativas de desestabilização da democracia.
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