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Presidente da Costa do Marfim, aos 83 anos, anuncia candidatura à reeleição

Alassane Ouattara busca quarto mandato em meio a tensões políticas e protestos banidos na Costa do Marfim. Oposição critica exclusão de candidatos.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
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  • O presidente da Costa do Marfim, Alassane Ouattara, anunciou sua candidatura a um quarto mandato nas eleições de outubro.
  • Ele afirmou que sua saúde não é um impedimento e que sua decisão busca preservar a estabilidade nacional.
  • A nova constituição aprovada em 2016 permite sua participação, segundo Ouattara.
  • A candidatura ocorre em meio a tensões políticas, com a exclusão de candidatos da oposição, como Laurent Gbagbo e Guillaume Soro.
  • As autoridades baniram um protesto pacífico que exigia a reintegração dos candidatos excluídos e uma auditoria da lista de eleitores.

O presidente da Costa do Marfim, Alassane Ouattara, anunciou sua candidatura a um quarto mandato nas eleições de outubro. Em declaração, o líder de 83 anos afirmou que sua saúde não é um impedimento e que sua decisão visa “preservar a estabilidade nacional” diante de desafios econômicos e de segurança. Segundo Ouattara, uma nova constituição aprovada em 2016 redefiniu seu limite de mandatos, permitindo sua participação.

A candidatura de Ouattara ocorre em um contexto de tensão política, com a exclusão de importantes candidatos da oposição, como o ex-presidente Laurent Gbagbo e o ex-primeiro-ministro Guillaume Soro. Esses líderes criticaram a decisão, considerando-a uma violação da constituição e um ataque à democracia. Tidjane Thiam, ex-ministro, afirmou que a população irá se manifestar contra essa situação.

No mesmo dia do anúncio, as autoridades baniram um protesto pacífico programado para 7 de agosto, que visava exigir a reintegração dos candidatos excluídos e uma auditoria independente da lista de eleitores. Mais de 8,7 milhões de ivorianos estão registrados para votar, mas a crescente desilusão com o establishment político é evidente.

A economia da Costa do Marfim cresceu mais de 6% nos últimos quatro anos, mas a polarização política e a memória de conflitos eleitorais passados, como a crise de 2010-2011 que resultou em mais de 3.000 mortes, geram preocupações. Líderes religiosos e grupos da sociedade civil expressaram alarmes sobre a crescente divisão política no país.

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