Câmara enfrenta resistência de bolsonaristas e usa Polícia Legislativa para conter obstrução
Câmara encerra sessão sem votações após bolsonaristas resistirem e exigirem pautas de anistia; punições estão em avaliação

Motta abre a sessão da Câmara (Foto: Brenno Carvalho)
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A obstrução na Câmara dos Deputados, iniciada após a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro, chegou ao fim em uma sessão marcada por tensões. O presidente da Casa, Hugo Motta, enfrentou resistência dos deputados bolsonaristas, que só deixaram o plenário após cerca de duas horas de negociações.
Durante a sessão, Motta, acompanhado por agentes da Polícia Legislativa, tentou dialogar com os parlamentares que ocupavam a Mesa Diretora. A deputada Júlia Zanatta (PL-SC) chegou a sentar na cadeira de Motta, levando sua filha de quatro meses, mas deixou o local rapidamente. Enquanto isso, gritos de "anistia já" e "sem anistia" ecoavam entre os grupos, refletindo a polarização política.
Um acordo prévio estabelecido entre Motta e líderes partidários previa uma sessão às 20h30, com a ameaça de suspensão de mandatos para quem não desocupasse o plenário. Apesar disso, os bolsonaristas mantiveram suas posições, exigindo a aprovação da anistia para os envolvidos nos atos de 8 de janeiro. Motta tentou abrir a sessão, mas acabou encerrando sem votações.
Tensão e Negociações
A obstrução foi utilizada pela oposição para pressionar a Câmara a pautar o projeto de anistia e cobrar ações contra o ministro Alexandre de Moraes do STF. Motta, ao abrir a sessão, fez um apelo à conciliação, mas a falta de acordo levou ao encerramento sem deliberações.
O clima no Congresso permanece tenso, com a oposição insistindo em pautas que envolvem a anistia e o impeachment de Moraes. Motta reafirmou que não há espaço para negociações sobre a presidência da Câmara e que a retomada das atividades não está vinculada a pautas específicas.
A situação reflete as divisões políticas atuais, com a oposição utilizando a obstrução como estratégia para pressionar por suas demandas. A próxima sessão na Câmara está agendada para amanhã, enquanto a Mesa Diretora avalia possíveis punições aos deputados que participaram da obstrução.
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