Netanyahu aprova plano polêmico de ocupação em Gaza e gera divisões em Israel
Proposta de ofensiva militar gera protestos em Israel e aumenta tensões sobre a segurança dos reféns em Gaza, agravando a crise humanitária

Muitos em Israel acreditam que Netanyahu está prolongando o conflito para garantir a sobrevivência de sua coalizão (Foto: Reuters)
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Governo israelense intensifica ofensiva em Gaza e gera protestos
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, anunciou um plano para uma nova ofensiva militar na Faixa de Gaza, em resposta aos ataques do Hamas em 7 de outubro de 2023. A guerra já resultou em mais de 61 mil palestinos mortos e 251 reféns levados para Gaza, criando uma grave crise humanitária.
Durante uma entrevista à Fox News, Netanyahu afirmou que o objetivo é retomar o controle total de Gaza para garantir a segurança de Israel e remover o Hamas do poder. Ele mencionou a intenção de transferir a administração da região para forças árabes, mas não detalhou quais países estariam envolvidos. O primeiro-ministro enfatizou que Israel não deseja governar o território, mas sim entregar a gestão a outros.
Entretanto, a proposta de ocupação total enfrenta resistência interna. O chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, Eyal Zamir, alertou que essa estratégia poderia ser um "perigo" e comprometer a segurança dos reféns. Famílias de sequestrados também expressaram preocupações, afirmando que um acordo negociado com o Hamas seria a única forma de garantir a libertação dos cativos.
Protestos e Divisões Internas
Os planos de Netanyahu provocaram protestos em várias cidades, incluindo Jerusalém e Tel Aviv, onde manifestantes clamam por um acordo que assegure a segurança dos reféns. O Fórum de Reféns e Famílias Desaparecidas pediu que o governo não sacrifique vidas em nome de uma estratégia militar.
As divergências entre a liderança política e militar de Israel se tornaram evidentes. Enquanto Netanyahu busca uma escalada militar, muitos acreditam que essa abordagem pode prolongar o conflito e isolar ainda mais o país no cenário internacional. A pressão sobre as forças armadas também aumenta, com relatos de exaustão entre os soldados e a possibilidade de novas perdas.
A situação em Gaza continua a se deteriorar, com a população enfrentando escassez de alimentos e serviços básicos. A Organização das Nações Unidas e outras entidades humanitárias alertam que a crise humanitária pode se agravar ainda mais com a intensificação das operações militares.
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