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09 de ago 2025

Governo brasileiro critica plano de ocupação da Cidade de Gaza por Israel

Brasil e 20 países pedem cessar fogo e ajuda humanitária após Israel anunciar controle da Cidade de Gaza, aumentando a crise humanitária na região

Pessoas carregam uma pessoa que foi morta durante um tumulto, quando palestinos deslocados invadiram caminhões que transportavam ajuda humanitária em Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza, em 9 de agosto de 2025 (Foto: AFP).

Pessoas carregam uma pessoa que foi morta durante um tumulto, quando palestinos deslocados invadiram caminhões que transportavam ajuda humanitária em Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza, em 9 de agosto de 2025 (Foto: AFP).

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O governo brasileiro manifestou, neste sábado, sua deploração ao plano de Israel de tomar controle da Cidade de Gaza, uma decisão que pode agravar a crise humanitária na região. O Ministério das Relações Exteriores destacou que a expansão das operações militares israelenses resultará em mais mortes e deslocamentos forçados entre a população civil palestina.

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu a retirada imediata das tropas israelenses e um cessar-fogo permanente, além da libertação de reféns e da entrada de ajuda humanitária. Durante a cúpula dos BRICS em julho, Lula já havia alertado sobre a necessidade de não ser indiferente ao genocídio em Gaza. A decisão de Israel foi criticada por cerca de 20 países, incluindo Egito, Arábia Saudita e Turquia, que a consideraram uma violação do direito internacional.

Reações Internacionais

A Autoridade Palestina também condenou a decisão israelense, chamando-a de provocação sem precedentes. O porta-voz Nabil Abu Rudeineh pediu à comunidade internacional que pressione Israel a permitir a entrada de ajuda humanitária. O Gabinete de segurança de Israel aprovou a proposta do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, que prevê a invasão da Cidade de Gaza a partir de 7 de outubro, data que marca o aniversário dos ataques do Hamas em 2023.

A operação, segundo alertas das Forças Armadas de Israel, pode colocar em risco a vida de reféns e resultar em mais mortes de civis. A decisão de deslocar dezenas de milhares de palestinos para o sul do enclave gera temores de uma matança incalculável, conforme relatado por civis que já enfrentam condições precárias.

Situação Humanitária

No último sábado, pelo menos dez pessoas foram mortas em Gaza, incluindo uma criança, devido a disparos do exército israelense. As vítimas estavam próximas a centros de ajuda, onde milhares de civis se reuniram em busca de alimentos. As restrições à imprensa dificultam a verificação independente das informações, mas a situação continua a se deteriorar, com a população enfrentando fome e deslocamento forçado.

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