Bolsonaristas criticam violência política após morte de Miguel Uribe na América Latina
Miguel Uribe, senador colombiano, morre após complicações de saúde relacionadas a ataque a tiros; parlamentares criticam a violência política na região

Senador Miguel Uribe Turbay (Foto: AFP)
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Miguel Uribe, senador colombiano e pré-candidato à presidência, faleceu nesta segunda-feira, 25 de setembro, após complicações de saúde decorrentes de um ataque a tiros em junho. O político, de 39 anos, estava internado em terapia intensiva desde que foi baleado na cabeça durante um comício em Bogotá. O ataque, que ocorreu em um bairro popular, resultou em várias cirurgias e um processo de neuroreabilitação, mas Uribe sofreu uma nova hemorragia cerebral que levou à sua morte.
A morte de Uribe gerou reações entre parlamentares bolsonaristas, que criticaram a violência política na América Latina. O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou que ser de direita na região é um risco, citando outros políticos que também foram alvo de violência. "Mais do que lamentável, trata-se do modus operandi político da esquerda quando eles são ameaçados de perder a eleição", escreveu.
Outros parlamentares, como Osmar Terra (MSB-RS) e Tarcísio de Freitas (Republicanos), também se manifestaram. Terra destacou que tentativas de assassinato contra candidatos conservadores têm sido frequentes, enquanto De Freitas expressou tristeza pela morte de Uribe, que foi "covardemente baleado há dois meses". O senador Sergio Moro (União-PR) lamentou a perda e desejou dias melhores para a Colômbia.
Uribe, neto de um ex-presidente e filho de uma jornalista sequestrada e assassinada pelo Cartel de Medellín, deixa um filho pequeno e três enteadas. O ataque que resultou em sua morte foi atribuído a um criminoso de 15 anos, com outros cinco suspeitos detidos. As autoridades colombianas suspeitam que a dissidência da extinta guerrilha Farc, conhecida como Segunda Marquetalia, esteja por trás do planejamento do ataque.
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