Governo dos EUA oferece recompensa de quase R$ 140 mi por informações sobre Maduro

A Administração de Repressão às Drogas dos Estados Unidos (DEA) anunciou uma recompensa de até US$ 25 milhões por informações que levem à prisão do presidente venezuelano, Nicolás Maduro. A acusação é de que ele lidera uma conspiração de narcoterrorismo e está à frente do Cartel de los Soles, considerado uma entidade terrorista.

Em uma publicação no X, a DEA detalhou que Maduro é acusado de importar cocaína e de utilizar metralhadoras em atividades relacionadas ao tráfico de drogas. A postagem incluiu imagens do ditador e de seus aliados, como Diosdado Cabello e Vladimir Padrino, ambos do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV).

Acusações de Narcoterrorismo

O anúncio da DEA ocorre após o Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC) classificar o Cartel de los Soles como uma organização terrorista global, destacando Maduro como seu líder. O OFAC afirmou que o governo venezuelano, sob o comando de Maduro, corrompeu instituições para apoiar grupos criminosos, facilitando o tráfico de substâncias como fentanil e metanfetamina para os Estados Unidos.

O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, declarou que as ações do regime de Maduro expõem a facilitação do narcoterrorismo por meio de alianças com organizações como o Cartel de Sinaloa e a venezuelana Trem de Aragua.

Legitimidade do Governo

O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, reiterou que Maduro não é um presidente legítimo e que seu governo está envolvido em atividades criminosas. Ele afirmou que Maduro é o líder de uma organização narcoterrorista que controla a Venezuela.

Recentemente, o PSUV venceu eleições em 285 das 335 prefeituras, em um pleito marcado pelo boicote da oposição e pela lembrança de uma fraude eleitoral que garantiu a permanência de Maduro no poder.