Trump suaviza posição sobre pena de morte para líderes de cartéis mexicanos
Departamento de Justiça dos EUA altera estratégia e não buscará pena de morte para líderes de cartéis, facilitando delações e acordos legais

Donald Trump na Casa Branca, 6 de agosto de 2025. (Foto: Alex Brandon/AP)
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Genaro García Luna, ex-chefe da polícia mexicana, foi condenado a 38 anos de prisão por envolvimento em crime organizado. Essa sentença marca um ponto crucial na luta contra o narcotráfico, especialmente considerando que a administração Trump recebeu 29 chefes de cartéis mexicanos, incluindo figuras notórias como Rafael Caro Quintero e Ismael “El Mayo” Zambada.
Recentemente, o Departamento de Justiça dos EUA decidiu não buscar a pena de morte para Zambada e outros líderes do tráfico, permitindo a possibilidade de acordos de delação. Essa mudança de estratégia pode facilitar a obtenção de informações valiosas sobre o crime organizado transnacional e sua influência na política mexicana. Os advogados dos réus consideraram essa decisão um passo importante para uma resolução justa.
Além disso, a administração Trump intensificou suas ações contra cartéis estrangeiros, com ordens para o uso de força militar. Essa escalada foi anunciada logo após a designação de várias organizações criminosas como grupos terroristas. A ex-procuradora-geral Pam Bondi enfatizou que a administração está comprometida em destruir cartéis e gangues transnacionais.
A situação dos cartéis se complica ainda mais com o caso de Joaquín “El Chapo” Guzmán, que, mesmo preso, busca garantir seus direitos legais. Recentemente, ele enviou uma carta ao juiz Brian Cogan, reclamando da dificuldade em se comunicar com seu advogado. Enquanto isso, seus filhos, Ovidio e Joaquín, estão em negociações para acordos de delação, com Ovidio já aceitando se declarar culpado por tráfico de drogas e crimes organizados.
A decisão de não buscar a pena de morte pode impactar significativamente as negociações de delação, permitindo que os chefes do tráfico busquem sentenças mais brandas. A luta contra o narcotráfico nos EUA e no México continua a evoluir, com desdobramentos que prometem moldar o futuro da política de combate ao crime organizado.
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