Líderes da UE afirmam que fronteiras da Ucrânia não devem ser alteradas à força
Líderes da União Europeia reafirmam apoio à Ucrânia, enquanto Hungria propõe diálogo com Rússia em meio a tensões crescentes na região

Foto: Anadolu via Getty Images
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Líderes europeus reafirmam apoio à Ucrânia em meio a tensões com a Rússia
Líderes da União Europeia emitiram uma declaração enfatizando o direito da Ucrânia de decidir seu próprio futuro, em um momento de crescente tensão com a Rússia. A declaração foi divulgada dois dias antes de uma cúpula entre os presidentes dos EUA e da Rússia, marcada para Alasca. O documento, assinado por 26 dos 27 líderes da UE, destaca que "os princípios de integridade territorial devem ser respeitados" e que "fronteiras internacionais não devem ser alteradas à força".
A ausência do primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orban, na assinatura da declaração revela divisões dentro da UE. Orban, que mantém relações amistosas com Moscou, criticou a declaração, sugerindo que ela impõe condições para um encontro que a UE não deveria ter. Ele também pediu a criação de uma cúpula da UE com a Rússia, em um momento em que os líderes europeus evitam diálogos diretos com Moscou desde a invasão da Ucrânia em fevereiro de 2022.
Preocupações com a segurança europeia
A declaração dos líderes europeus reflete a preocupação com as ações da Rússia, que são vistas como uma ameaça direta à segurança na Europa. Países como Suécia e Finlândia já se juntaram à OTAN, enquanto as nações bálticas reativaram o serviço militar obrigatório. A Polônia investiu bilhões na construção de uma barreira em sua fronteira com a Rússia, evidenciando o clima de insegurança.
Embora a UE reforce que a soberania da Ucrânia deve ser respeitada, a possibilidade de que algumas regiões atualmente sob controle russo não retornem a Kiev está ganhando força. O ex-presidente dos EUA, Donald Trump, sugeriu que um acordo de paz poderia envolver "trocas de território", o que gerou preocupações entre os líderes europeus sobre a legitimidade de tais ações.
Os líderes europeus reafirmaram que a Ucrânia deve ser capaz de se defender e prometeram continuar o apoio militar a Kiev, que exerce seu direito de autodefesa. A declaração conclui que a UE continuará a apoiar a Ucrânia em seu caminho para a adesão ao bloco europeu, apesar das divisões internas.
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