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13 de ago 2025

Ministros do TST têm acesso a sala VIP e veículos de luxo com auxílios altos

Ministério Público pede suspensão de contratos após polêmica sobre gastos do TST com sala VIP e veículos de luxo, que somam R$ 1,5 milhão e R$ 10,4 milhões

Fachada do Tribunal Superior do Trabalho (TST), em Brasília (DF) (Foto: Gabriela Biló/Folhapress)

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O Tribunal Superior do Trabalho (TST) está no centro de uma nova controvérsia após anunciar a construção de uma sala VIP no aeroporto de Brasília, orçada em R$ 1,5 milhão. A obra visa oferecer segurança aos 27 ministros, que também foram alvo de críticas por adquirirem 30 veículos de luxo, cada um custando R$ 346,5 mil. O Ministério Público já pediu a suspensão dos contratos relacionados a esses gastos.

Os altos custos não param por aí. Em um único mês, os ministros do TST receberam R$ 166,5 mil em auxílios, que incluem verbas de moradia e alimentação, além dos salários que já são significativamente acima da média nacional. Em dezembro de 2024, 23 dos 27 ministros receberam esses auxílios, com o ministro Breno Medeiros liderando a lista com R$ 175,8 mil.

Esses pagamentos, considerados indenizatórios, não são tributados pelo Imposto de Renda. Em média, os ministros recebem cerca de R$ 17 mil mensais em auxílios, um valor que supera em quatro vezes a média salarial do trabalhador brasileiro, que foi de R$ 3.408 em abril, segundo o Ipea. Além disso, a remuneração dos magistrados pode ultrapassar R$ 400 mil líquidos em meses específicos, devido a gratificações e indenizações.

Justificativas e Críticas

O TST defende a construção da sala VIP como uma medida de segurança, alegando que a proximidade com indivíduos mal-intencionados pode representar riscos. No entanto, críticos argumentam que juízes, como servidores públicos, não deveriam ter privilégios que os distanciam da sociedade. A situação gerou reações de partidos políticos e do Ministério Público, que questionam a necessidade de tais gastos.

A polêmica em torno dos altos salários e benefícios dos ministros do TST reflete um problema maior no sistema judiciário brasileiro, onde a falta de transparência e a concessão de privilégios têm sido amplamente discutidas. O Congresso Nacional ainda não se manifestou de forma contundente sobre a necessidade de uma reforma que limite esses excessos.

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