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14 de ago 2025

COP30 prioriza conteúdo e critica discussões excessivas sobre logística

Governo brasileiro enfrenta pressão internacional por infraestrutura na COP30, enquanto custos de hospedagem preocupam delegações de países em desenvolvimento

Ana Toni, secretária nacional de Mudança do Clima do Ministério do Meio Ambiente (Foto: Beatriz Orle/Agência O Globo)

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O Brasil confirmou Belém como sede da COP30, a conferência climática da ONU, programada para ocorrer de 10 a 21 de novembro. Apesar das críticas sobre os altos preços de hospedagem, o governo assegura que não haverá mudança de local.

A diretora executiva da conferência, Ana Toni, enfatizou a necessidade de focar no conteúdo do evento, em vez de se perder em discussões logísticas. Ela destacou que as preocupações com a acomodação e alimentação têm consumido tempo valioso. "Estamos gastando muito tempo discutindo logística", afirmou Toni, ressaltando que o governo brasileiro está comprometido em garantir uma COP inclusiva.

A pressão aumentou com a assinatura de uma carta por 27 países, que exigem soluções para os problemas de infraestrutura em Belém. Os preços de hospedagem na cidade têm gerado preocupações, especialmente para nações menos desenvolvidas. Quartos simples em Belém estão custando até mais do que diárias em capitais como Rio de Janeiro e São Paulo.

Uma reunião entre o governo brasileiro e o escritório climático da ONU para discutir essas questões foi adiada pela segunda vez. Inicialmente marcada para esta quinta-feira, a nova data ainda não foi definida. O governo afirma ter 53 mil leitos disponíveis, superando a demanda estimada de 50 mil, mas a insatisfação persiste entre os países participantes.

Diante da crise de hospedagem, o governo brasileiro anunciou a contratação de dois navios de cruzeiro como unidades temporárias de acomodação. O presidente da COP30, André Corrêa do Lago, afirmou que "reduzir as delegações não é o que o Brasil quer", reforçando o compromisso do país em receber todos os participantes.

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