Trump critica Brasil e o classifica como 'parceiro comercial horrível'
Trump impõe tarifas de 50% sobre produtos brasileiros e critica Lula, enquanto governo brasileiro busca soluções para mitigar impactos econômicos

Silhueta de Donald Trump (Foto: Ty Wright / Bloomberg - 1/3/2016)
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, criticou o Brasil como um "parceiro comercial horrível" durante uma coletiva na Casa Branca. Ele se referiu às "enormes tarifas" impostas pelo governo brasileiro e comentou sobre a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta processos legais por suposta formação de organização criminosa.
Trump afirmou que o Brasil tem "leis muito ruins" e que a situação de Bolsonaro é um exemplo disso. O ex-presidente brasileiro, sob investigação, foi alvo de críticas por parte de Trump, que ignorou dados que mostram que o Brasil apresenta um déficit comercial em relação aos EUA, comprando mais do que vende. Em 2024, o Brasil importou cerca de US$ 44 bilhões em produtos americanos, enquanto as exportações brasileiras para os EUA foram de aproximadamente US$ 42 bilhões.
A nova tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, que entrou em vigor em 6 de agosto, afeta 36% das exportações do Brasil, incluindo itens como máquinas agrícolas e café. Essa medida foi anunciada como resposta às práticas comerciais que Trump considera injustas. O governo brasileiro, por sua vez, tenta desviar a discussão para questões comerciais, mas as negociações permanecem paralisadas.
Resposta do Governo Brasileiro
Em resposta às novas tarifas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva apresentou um pacote emergencial que inclui uma medida provisória para criar uma linha de crédito de 30 bilhões de reais para empresas afetadas. O plano também prevê a ampliação das compras públicas e o adiamento de tributos e contribuições federais.
Além disso, Lula incentivou as empresas a buscarem novos mercados para mitigar os impactos das tarifas americanas. A Casa Branca justifica a imposição das tarifas como uma resposta a ameaças à segurança nacional e à política externa dos EUA, mencionando diretamente o ministro Alexandre de Moraes, do STF, e o ex-presidente Bolsonaro, que é réu em um inquérito sobre tentativa de golpe em 2022.
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