Embraer e associações rebatem acusações de investigação dos EUA sobre o Brasil
Embraer defende sua atuação nos EUA e alerta sobre impacto econômico das tarifas, enquanto Brasil prepara resposta ao USTR sobre alegações comerciais

Embraer e empresas brasileiras se defendem das investigações abertas pelo Escritório do Representante Comercial dos Estados Unidos (USTR, na sigla em inglês) que acusa o Brasil de práticas ilegais de comércio. Na foto, o avião Embraer C-390 Millennium (tanque) (Foto: Marcos Corrêa/PR)
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A Embraer protocolou uma defesa junto ao Escritório do Representante Comercial dos EUA (USTR), contestando uma investigação que alega práticas comerciais desleais do Brasil. A empresa argumenta que restrições às suas importações seriam prejudiciais aos interesses americanos. A resposta foi apresentada nesta segunda-feira, 18.
Embora a Embraer tenha sido excluída da tarifa de 50% imposta pelo governo Trump, enfrenta uma alíquota de 10% e está sob investigação por questões que incluem acesso ao mercado de etanol, desmatamento ilegal e tarifas preferenciais injustas. A companhia afirma que nenhuma dessas práticas está relacionada a suas operações.
A Embraer destaca sua importância na economia americana, sustentando 12,5 mil empregos nos EUA, sendo 2,5 mil diretos e 10 mil na cadeia de suprimentos. A empresa também projeta um déficit comercial de US$ 8 bilhões nas relações com os EUA entre 2025 e 2030, caso as tarifas sejam mantidas.
Defesa do Brasil
O governo brasileiro também está preparando sua defesa, que será apresentada ao USTR. A estratégia inclui contestar as alegações sobre o Pix, afirmando que a ferramenta é um instrumento de inclusão social e inovação. Além disso, o Brasil pretende destacar os números de superávit comercial com os EUA, onde oito dos dez principais produtos americanos importados têm alíquota zero.
A investigação do USTR, que já era esperada, é vista como uma complicação adicional nas relações comerciais entre os dois países. O governo brasileiro busca demonstrar que as alegações são infundadas e que as políticas adotadas não prejudicam as empresas americanas.
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