EUA classificam Alexandre de Moraes como figura tóxica para empresas e indivíduos

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), enfrenta novas sanções dos Estados Unidos, que o classificaram como "tóxico" para negócios legítimos. O Escritório de Assuntos do Hemisfério Ocidental do Departamento de Estado americano proibiu cidadãos dos EUA de realizar transações com Moraes e alertou estrangeiros sobre os riscos de apoio a ele.

As sanções, que já estavam em vigor desde julho com base na Lei Magnitsky, visam punir indivíduos por corrupção e violações de direitos humanos. O governo dos EUA enfatizou que nenhum tribunal estrangeiro pode anular essas restrições, reforçando a gravidade das consequências para quem desrespeitar as normas.

Consequências das Sanções

Além da proibição de transações, as sanções incluem o bloqueio de bens e contas bancárias de Moraes, dificultando suas relações comerciais. O secretário do Tesouro, Scott Bessent, destacou que Moraes utilizou seu cargo para autorizar prisões arbitrárias e restringir a liberdade de expressão.

A decisão do ministro Flávio Dino, que afirmou que leis e ordens judiciais de outros países não têm efeito automático no Brasil, gerou tensão. A nota da Embaixada dos EUA em Brasília reiterou que apoiar violadores de direitos humanos pode resultar em sanções severas.

Impacto nas Relações Bilaterais

A crise diplomática entre Brasil e EUA se intensificou, com oito dos 11 ministros do STF já sancionados e sem vistos para os EUA. Apenas Luiz Fux, André Mendonça e Kassio Nunes Marques não foram afetados até o momento. A situação continua a gerar repercussões significativas no cenário político brasileiro e nas relações internacionais, refletindo a preocupação dos EUA com a atuação de Moraes.