- Jair Bolsonaro foi preso preventivamente na manhã deste sábado e permanece em sala de Estado na Superintendência da Polícia Federal em Brasília.
- Eduardo Bolsonaro afirmou à BandNews que a prisão é tortura e tentativa de assassinato e que Moraes busca fragilizar a base de apoio do pai.
- Ele disse que o local da prisão é secundário, destacando a existência de uma sala reservada com cama, frigobar, ar-condicionado e outras comodidades para autoridades.
- Moraes justificou a detenção com três fundamentos: risco de fuga por vigília de orações, possibilidade de bombardeio da prisão pela multidão e violação da tornozeleira eletrônica pelo ex-presidente.
- A reportagem não encontrou posicionamento público do Supremo Tribunal Federal sobre as acusações de Eduardo; a prisão ocorreu pela manhã.
Jair Bolsonaro foi preso preventivamente na manhã deste sábado pela Polícia Federal e permanece sob custódia na Superintendência da PF em Brasília. A prisão envolve a avaliação de três fundamentos apresentados pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF: risco de fuga, possibilidade de uma multidão ocupar o local e violação da tornozeleira eletrônica.
Eduardo Bolsonaro, deputado federal, comentou o caso durante entrevista à BandNews. Ele afirmou que o local onde o ex-presidente fica detido é secundário e acusou Moraes de promover um “jogo de tortura” contra Bolsonaro, com o objetivo de fragilizar sua base de apoio. Ele classificou a prisão como tentativa de assassinato e afirmou que a estratégia é manter o pai sob controle.
Para o filho do ex-presidente, a prioridade é a liberdade de Bolsonaro, não apenas evitar a transferência para o presídio da Papuda. Ele destacou a saúde do pai, citando entradas anteriores em hospital, cirurgias e tratamentos que, segundo ele, tornam a prisão desnecessária.
Condições da prisão
A PF descreve a Sala de Estado como espaço reservado para autoridades, com mesa, cama de solteiro, banheiro privativo, ar-condicionado, janela, armário e frigobar. A defesa e o STF não divulgaram posicionamentos públicos oficiais sobre as acusações de Eduardo.
O STF não se manifestou publicamente sobre a prisão fora dos autos do processo. A reportagem solicitou uma posição para comentar as alegações de Eduardo sobre os procedimentos de Moraes e aguarda resposta.
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