- O ex-comandante da Marinha, Almir Garnier Santos, foi preso na Estação Rádio da Marinha, em Brasília, para cumprir 24 anos de prisão por participação na trama golpista de 2022.
- A Procuradoria-Geral da República informou que Garnier foi o único chefe das Forças Armadas a aderir ao plano de Bolsonaro, envolvendo a estrutura naval na ruptura institucional.
- Também foram presos os generais Augusto Heleno e Paulo Sérgio de Oliveira, levados ao Comando Militar do Planalto para iniciar as penas de 21 e 19 anos, respectivamente.
- O general Walter Braga Netto permanece preso; Anderson Torres está encarcerado no 19º Batalhão da Polícia Militar no Distrito Federal, conhecido como Papudinha, com pena de 24 anos.
- Bolsonaro teve ciência do local de prisão de todos os condenados e a detenção permanece em estágio definitivo.
O ex-comandante da Marinha, Almir Garnier Santos, foi preso nesta terça-feira (25) na Estação Rádio da Marinha, em Brasília. Ele cumprirá uma pena de 24 anos determinada pelo STF pela participação na trama golpista ligada ao governo de Bolsonaro no fim de 2022.
Segundo a Procuradoria-Geral da República, Garnier foi o único chefe das Forças Armadas a aderir ao plano, colocando a estrutura da Marinha à disposição da ruptura institucional. A prisão marca o início do cumprimento da pena após a fase de recursos.
Nesta mesma terça, generais Augusto Heleno e Paulo Sérgio de Oliveira, ex-ministros do governo Bolsonaro, também foram presos e encaminhados ao Comando Militar do Planalto para iniciar as respectivas condenações de 21 e 19 anos.
Ainda estão detidos o general Walter Braga Netto, desde dezembro no Rio de Janeiro, com pena de 26 anos, e Anderson Torres, previsto para cumprir 24 anos no 19º Batalhão da Polícia Militar do DF, no Complexo Penitenciário da Papuda, conhecido como Papudinha.
O ex-presidente Bolsonaro teve ciência do local de prisão de Garnier Santos, na Superintendência da Polícia Federal em Brasília, onde permanece detido preventivamente. As prisões completam o conjunto de condenações no núcleo 1 da trama golpista.