Em Alta NotíciasConflitoseconomiaFutebolrelações internacionais

Converse com o Telinha

Telinha
Oi! Posso responder perguntas apenas com base nesta matéria. O que você quer saber?
Entrar

Entenda por que Ramagem deve perder o mandato, mas não neste momento

Moraes determina à Câmara a perda de mandato de Ramagem, condenado a dezesseis anos, mas tramitação pode atrasar por disputas na CCJ e no plenário

Telinha
Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Deputado Federal Alexandre Ramagem (PL-RJ). Foto: Mário Agra/Câmara dos Deputados
0:00 0:00
  • O ministro Alexandre de Moraes determinou que a Câmara declare, de ofício ou por provocação, a perda do mandato do deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ), condenado a 16 anos de prisão por participação na tentativa de golpe de Estado.
  • Ramagem está fora do Brasil; a Câmara discute a Comissão de Constituição e Justiça e votação, o que pode atrasar o desfecho.
  • A Constituição prevê que perde o mandato quem não comparece a pelo menos um terço das sessões, e cabe à Mesa declarar a perda de ofício ou mediante provocação, com ampla defesa.
  • Precedentes na Câmara, como o caso de Carla Zambelli, indicam morosidade que pode favorecer Ramagem; Motta já encaminhou a condenação à CCJ.
  • Moraes também determinou que o Tribunal Superior Eleitoral seja acionado sobre a inelegibilidade de Ramagem, e pediu ao Ministério da Justiça providências para perda do cargo de delegado da Polícia Federal.

Alexandre Ramagem permanece ativo na linha de frente política, mesmo condenado a 16 anos. O ministro do STF Alexandre de Moraes determinou que a Câmara declare, de ofÍCio ou por provocação, a perda do mandato do deputado federal, com base na condenação. Ramagem está fora do Brasil.

A orientação de Moraes é baseada na condição de que o político não poderá cumprir ao menos um terço das sessões, diante da pena. A Câmara pode decidir a perda de mandato de ofício ou após provocação de um deputado ou partido, assegurada ampla defesa.

A discussão envolve o presidente da Câmara, Hugo Motta, e o líder do PT, Lindbergh Farias, que pediu a extinção do mandato. Ainda não houve estouro do teto de faltas por Ramagem; Eduardo Bolsonaro já rompeu esse limite, mas mantém o mandato.

Entre os antecedentes, a tramitação lenta favorece Ramagem. Precedentes citados lembram Zambelli, cuja cassação segue na CCJ após decisão do STF. O histórico indica que, mesmo com condenação, processos semelhantes costumam atrasar-se.

No parecer recente, Motta informou que Ramagem não pode registrar presença nem votar por meio remoto enquanto estiver fora do país. Moraes também determinou que o TSE seja oficiado sobre a inelegibilidade, e o Ministério da Justiça seja acionado para medidas de perda do cargo de delegado da PF.

A Câmara poderá finalizar o tema por meio de votação no plenário, com maioria absoluta, conforme a Constituição. Enquanto isso, Ramagem permanece afastado das atividades parlamentares, em meio a debates sobre o andamento da medida.

Comentários 0

Entre na conversa da comunidade
Os comentários não representam a opinião do Portal Tela; a responsabilidade é do autor da mensagem. Conecte-se para comentar

Veja Mais