- Peter Skandalakis, novo fiscal da Geórgia, decidiu não prosseguir com o caso de suposta interferência eleitoral de Donald Trump em 2020.
- Trump foi indiciado em agosto de 2023 por tentativa de alterar os resultados na Geórgia, perdendo por menos de 12 mil votos para Joe Biden.
- O ex-presidente chegou a ficar alguns minutos na cadeia do condado de Fulton para registro de digitais e foto.
- Outros réus do grupo permaneciam arquivados ou exculpados, com reação favorável à decisão de Skandalakis.
- Fani Willis, ex-procuradora do condado de Fulton, foi destituída após relação com subordinado envolvido no processo.
Peter Skandalakis, novo fiscal da Geória, decidiu não prosseguir com o caso envolvendo Donald Trump por suposta interferência nas eleições de 2020. O republicano havia sido indiciado em agosto de 2023 por 13 crimes, incluindo conspirar para subverter o resultado da votação em Fulton County.
A apuração havia ganhado impulso breve quando Trump ficou temporariamente detido para registro de digitais. Skandalakis assumiu o caso no mês passado, herdando-o da então chefe da acusação, Fani Willis, que foi destituída após revelar relacionamento com um subordinado envolvido no processo.
Outros réus do conjunto de acusações permanecem arquivados ou eximidos. Entre eles estavam Rudy Giuliani, Mark Meadows e Jeffrey Clark, cuja participação no caso também foi revista como arquivada ou exculpada. A reação à decisão foi favorável entre defensores e redes de imprensa.
Decisão de não prosseguir no caso de Trump na Geórgia
Steve Sadow, advogado de Trump na Geórgia, elogiou a decisão como encerramento de uma etapa considerada política. A decisão, relatada pela CNN, muda o andamento do processo que já havia passado por etapas iniciais no tribunal de Fulton County. A apuração permanece sob preservação de dados e sem novas imputações anunciadas no momento. A fonte oficial da decisão não foi divulgada, e o restante do conjunto permanece sujeito a novas ações conforme avaliação do novo Ministério Público.
