- Deputado federal Nikolas Ferreira afirmou que o celular usado na visita a Jair Bolsonaro não foi utilizado para comunicação externa.
- Moraes havia fixado prazo de 24 horas para a defesa explicar o uso do aparelho, ligado à prisão preventiva de Bolsonaro.
- Ferreira classificou a situação como “teatro” e disse que criminosos usam celulares para comandar facções, sem recebimento de intimação do STF.
- Erika Hilton apresentou notícia-crime ao Supremo pedindo apreensão do celular para apurar supostas incitações a fuga.
- O episódio ocorre após a visita autorizada ocorrer um dia antes da decretação da prisão preventiva e envolve disputas sobre o uso do celular na prisão.
O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) afirmou que o prazo de 24 horas estipulado pelo ministro Alexandre de Moraes para explicar o uso do celular durante visita a Jair Bolsonaro não tem relação com a prisão preventiva do ex-presidente. O episódio ocorreu na sexta-feira anterior à decretação da prisão, em Brasília.
Ferreira sustentou que o celular não foi empregado para comunicação externa. Afirmou também que facções dentro de penitenciárias seriam comandadas por criminosos e criticou o Supremo Tribunal Federal, alegando que a pressão midiática não corresponde à ideia de justiça. A declaração foi publicada na plataforma X.
Contexto da decisão
O ministro Moraes havia determinado o prazo de 24 horas para a defesa de Bolsonaro explicar o uso do celular durante a visita autorizada, ocorrida um dia antes da prisão preventiva. O documento aponta que houve registro de conversa entre o réu e o visitante durante o momento em que o deputado utilizava o aparelho.
Ação no STF
A deputada Erika Hilton (PSOL-SP) acionou o STF com uma notícia-crime, solicitando a apreensão do celular para apurar supostas incitações de Ferreira a uma fuga que teria sido citada como justificativa para a prisão de Bolsonaro. O caso está sob apuração.