- Um grande júri não indicou Letitia James na quinta-feira, menos de duas semanas após juiz ter considerado ilegal um caso semelhante contra a procuradora-geral de Nova York.
- O Departamento de Justiça levou o caso novamente a um júri, sinalizando determinação de processá-la.
- as acusações envolvem uma hipoteca obtida em 2020 na Virgínia, com James alegando residência secundária para conseguir taxa mais favorável; diferença de cerca de $ 18.933 ao longo do empréstimo.
- a casa, em Norfolk, Virginia, era alugada para terceiros, segundo a acusação, e a sobrinha de James mora no imóvel.
- questões administrativas sobre a nomeação da promotora anterior e o andamento do processo tem sido objeto de contestações, com avaliações de que as evidências para a acusação podem ser fracas.
Letitia James, chefe da defesa pública de Nova York, não foi indiciada por um grande júri em relação a uma hipoteca obtida em 2020 na Virgínia. O Departamento de Justiça reencaminhou o caso ao grand jury, sinalizando determinação de processá-la. A demora ocorre após controvérsias sobre a nomeação da substituta do procurador no leste da Virgínia.
Segundo as acusações, James ter obtido uma taxa mais favorável ao declarar a casa como segunda residência, quando a casa acabou sendo alugada. A diferença estimada no custo ao longo do empréstimo foi de aproximadamente 18 mil dólares. Alega-se ainda que a sobrinha de James reside no imóvel e afirmou, sob interrogatório, não ter pago aluguel.
A atuação inicial ficou sob atenção por envolver Lindsey Halligan, a procuradora que apresentou o caso originalmente ao grand jury. Halligan, aliada de um ex-ocupante da Casa Branca, surgiu na investigação após troca de direção no Ministério Público. Jurisdição e nomeação têm sido alvo de contestações judiciais, com decisões que questionam a validade de atos processuais.
Contexto jurídico e próximos passos
Advogados de James argumentaram que Halligan não poderia ocupar o cargo de forma regular, o que levou a questionamentos sobre a legalidade da condução. O juiz federal Cameron McGowan Currie concordou, citando irregularidades na nomeação. O desfecho depende de novos procedimentos envolvendo o grand jury e possíveis desdobramentos processuais.