- Nesta quinta-feira, 4, a operação Falso Mercúrio, da Polícia Civil de São Paulo, cumpre 54 mandados (6 de prisão, 48 de busca) na capital e na Grande São Paulo.
- Houve sequestro de 49 imóveis, três embarcações e 257 veículos, além do bloqueio de contas de 20 pessoas físicas e 37 jurídicas.
- Ao todo foram apreendidos cinco carros: quatro Porsches e uma Audi.
- Investigadores apontam que a rede operava como lava‑jogo para ocultar recursos obtidos com tráfico de drogas, estelionato e jogos de azar, ligados ao crime organizado.
- A polícia afirma que a operação envolve o PCC (Primeiro Comando da Capital) e já é considerada uma das maiores ações contra lavagem de dinheiro, realizada pela PCESP.
Nesta quinta-feira (4), a operação Falso Mercúrio cumpre 54 mandados na capital paulista e na Grande São Paulo. São seis prisões e 48 buscas e apreensões, com sequestro de 49 imóveis, três embarcações e 257 veículos. Há bloqueio de contas de 20 pessoas físicas e 37 jurídicas.
A investigação aponta que a rede criminosa atuava como prestadora de serviços de lavagem de dinheiro para o crime organizado. O objetivo era ocultar recursos provenientes de tráfico de drogas, estelionato e jogos de azar. Indícios apontam ligação direta com o PCC.
Ao todo, os agentes já apreenderam cinco carros, sendo quatro Porsches e uma Audi. Os investigados, segundo a polícia, viviam de luxo e movimentavam milhões com a atividade criminosa. A operação é conduzida pela PCESP, considerada uma das maiores ações contra lavagem de dinheiro.
Contexto da operação
A PCESP descreve a ofensiva como parte de uma ofensiva mais ampla contra o crime organizado, com foco em desvios de recursos usados para financiar atividades ilícitas. O nome Falso Mercúrio faz alusão ao deus do comércio e dos trapaceiros.
A investigação envolve o aprofundamento de vínculos entre pessoas físicas e jurídicas, com bloqueio de ativos para preservar possível restituição de danos. Mais de 100 agentes participam das diligências nesta manhã. A operação segue em andamento.