- A Fiscalía de Violencia sobre la Mujer de Málaga abriu diligencias pré-processuais após denúncia de militante socialista contra Antonio Navarro, secretário geral do PSOE em Torremolinos, por possível assédio sexual.
- A denunciante afirma ter recebido mensagens com conteúdo sexual, insinuacoes e propostas não desejadas no último trimestre de 2021, gerando ambiente intimidatório.
- Ela também relata toque no corpo sem consentimento e ações que atacam a intimidade, potencialmente configurando assédio sexual, coações e violência de gênero.
- Navarro nega as acusações; o PSOE local informou que investiga os fatos e pode pedir suspensão cautelar da militância caso as diligências avancem.
- O caso surge em meio à polêmica sobre denúncias de assédio envolvendo dirigentes do partido, com a denúncia atual vindoura na cidade de Torremolinos demonstrando desdobramentos institucionais.
O Ministério Público da Espanha abriu diligências pré-processuais após uma denúncia apresentada por uma militante socialista contra o secretário-geral do PSOE em Torremolinos, Antonio Navarro. A medida visa reunir informações preliminares para decidir sobre eventual denúncia ou arquivamento. Navarro nega as acusações.
A denúncia aponta mensagens com conteúdo sexual, insinuacoes e toques sem consentimento ocorridos no último trimestre de 2021, além de ações que atentariam contra a intimidade da vítima. Segundo a denunciante, o ambiente seria intimidatório, degradante e humilhante.
O PSOE local informou que investiga os fatos e pode solicitar a suspensão cautelar da militância de Navarro caso as diligências avancem. A denúncia envolve ainda a possibilidade de crimes de assédio sexual, coações e violência de gênero.
Detalhes do caso e contexto
O caso acontece em meio à polêmica sobre denúncias de assédio envolvendo membros do partido, com desdobramentos nacionais. Navarro ainda não se pronunciou oficialmente. O PSOE de Torremolinos reiterou que os fatos são objeto de apuração interna e legal.
O episódio se soma a controvérsias recentes, incluindo denúncias envolvendo o ex-diretor Francisco Salazar, antigo colaborador próximo a Pedro Sánchez. As autoridades mantêm postura de apuração rigorosa e neutralidade.