- Datafolha (2 a 4 de dezembro) aponta Lula com 51% e Flávio Bolsonaro com 36% no segundo turno, diferença de 15 pontos; outros duelos com Tarcísio, Ratinho Júnior, Eduardo Bolsonaro e Michelle Bolsonaro também foram simulados.
- A pesquisa ouviu 2.002 eleitores em 113 municípios, com margem de erro de ±2 pontos; o anúncio de Flávio como pré-candidato do PL ocorreu um dia antes da divulgação.
- No 1º turno, Lula lidera todos os cenários testados; em um cenário provável, Lula tem 41%, Flávio 18%, Ratinho Júnior 12%, Ronaldo Caiado 7% e Romeu Zema 6%.
- A rejeição é um entrave: Lula tem 44% de não votariam nele; Bolsonaro, 45% (dentro da margem de erro); governadores da oposição costumam ter rejeição menor; Centrão manifestou reservas à indicação de Flávio.
- A pesquisa indica dificuldade da direita de se unificar em torno de um nome no 1º turno, com pulverização de candidaturas, mantendo a vantagem de Lula nas simulações de segundo turno.
Entre 2 e 4 de dezembro, o Datafolha divulgou resultados de simulações de 2026 em 113 municípios. Lula aparece à frente, com 51% frente 36% de Flávio Bolsonaro no segundo turno. Outros duelos também foram testados, sempre com Lula na liderança.
A pesquisa ouviu 2.002 eleitores e tem margem de erro de dois pontos percentuais. O anúncio público de Flávio como pré-candidato do PL ocorreu um dia antes da divulgação, gerando apreensão no Centrão e incentivando avaliações sobre candidaturas próprias.
Abaixo, os cenários de segundo turno: Lula x Tarcísio de Freitas, Lula x Ratinho Júnior, Lula x Eduardo Bolsonaro e Lula x Michelle Bolsonaro. Em todos, o petista lidera, embora a distância varie conforme o adversário.
Contexto político e primeiro turno
No 1º turno, Lula também lidera, com pulverização da direita. Em cenário provável, Lula tem 41% e Flávio Bolsonaro 18%; Ratinho Júnior soma 12%, Ronaldo Caiado 7% e Romeu Zema 6%. A fragmentação favorece o governo atual no cálculo de segunda etapa.
Rejeições influenciam os cenários: Lula registra 44% de rejeição, enquanto Bolsonaro fica próximo, com 45%. Entre filhos e governadores da direita, as rejeições variam, apontando dificuldades para consolidar um nome competitivo.
Repercussão e leitura dos números
A divulgação ocorre em meio a sinais de que o bolsonarismo busca manter protagonismo, mesmo após condenação que o tornou inelegível. Flávio tenta manter capital eleitoral, mas dados apontam entraves para avanço em eventual segundo turno.
Lula, por sua vez, mantém vantagem simulada, mas tem taxa de reprovação de 38% e aprovação de 32%, segundo o levantamento. O Datafolha indica um cenário de disputa ainda aberto para 2026, com várias variáveis em jogo.
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