- Flávio Bolsonaro (PL-RJ) foi anunciado nesta sexta como pré-candidato da família à Presidência e tem adotado postura mais dura contra o STF, especialmente contra o ministro Alexandre de Moraes.
- Ele defende anistia ampla e irrestrita para os atos de 8 de janeiro de 2023, criticando punições aplicadas pelo STF.
- Flávio tem feito apelos públicos, incluindo pedidos de prisão domiciliar humanitária para Jair Bolsonaro, alegando fragilidade de saúde do pai.
- Atualmente, ele comanda a Comissão de Segurança Pública no Senado, sinalizando foco em crime, sistema prisional, armas e autodefesa.
- A trajetória política de Flávio inclui atuação próxima ao pai no passado e a rachadinha no Rio de Janeiro, caso que permeia sua credibilidade e estratégias de defesa institucional.
Flávio Bolsonaro, senador pelo PL-RJ e filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, passou a adotar uma linha mais contundente contra o STF, criticando o ministro Alexandre de Moraes e defendendo uma anistia ampla para os atos de 8 de janeiro. A mudança ocorre após ele ter sido anunciado como pré-candidato da família à Presidência.
O novo papel de Flávio envolve atuar como líder na Comissão de Segurança Pública, sinalizando uma linha de defesa do pai e de endurecimento de políticas públicas. Ele também tem feito apelos públicos para uma possível prisão domiciliar humanitária a Jair Bolsonaro, citando fragilidade de saúde.
Conduzindo uma leitura da trajetória, analistas destacam que o senador já foi peça-chave na relação com o STF durante o governo Bolsonaro, com ações para desarticular a CPI da Lava Toga e para conter investigações da rachadinha. Hoje, ele se apresenta como principal escudo político da família.
Mudança de postura em relação ao STF
A atuação recente de Flávio envolve críticas diretas a Moraes, com a defesa de frear decisões do STF. A defesa de anistia ampla para os atos de 8 de janeiro aparece como eixo central de sua pauta, segundo o conteúdo analisado.
Além disso, ao assumir a liderança na comissão, ele coloca em debate temas como criminalidade, sistema prisional e controle de armas, buscando consolidar o posicionamento do grupo junto ao espectro de apoio ao pai.
Caminho político e comparação com a base
Especialistas apontam que a escolha de Flávio como herdeiro político busca preservar o capital político da família Bolsonaro, ao mesmo tempo em que pode dividir a direita entre apoiadores mais radicais e setores conservadores moderados. O cenário impacta as estratégias para 2026, com foco em musculatura política e alianças.
Analistas destacam que a candidatura de Flávio tende a manter o protagonismo do bolsonarismo, sem abrir espaço para substitutos. O derrete entre as faíscas da base pode influenciar a percepção pública sobre a viabilidade eleitoral do movimento até as eleições.