- O Conjunto Nacional Unificado 2025 (segunda edição) teve 42 mil candidatos inscritos em 228 municípios, oferecendo 3.652 vagas para 32 órgãos públicos.
- Cerca de 80% dos candidatos participaram da prova, com 20% de abstenção na discursiva, ou seja, 8,5 mil não compareceram à etapa.
- O resultado preliminar com o espelho da correção será divulgado em 23 de janeiro; recursos podem ser interpostos entre 26 e 27 de janeiro; a lista de aprovados está prevista para 20 de fevereiro.
- As maiores abstenções ocorreram no Acre, Amazonas, Espírito Santo, Rondônia e Santa Catarina (todas em torno de 26%), enquanto DF, PI e RS tiveram as menores (cerca de 15% a 17%).
- A ministra Esther Dweck destacou o planejamento como responsável pela tranquilidade do exame e comentou que, entre 2023 e 2026, o governo pretende convocar 22 mil servidores; a equiparação de gênero resultou em 57,1% de mulheres entre os aprovados na segunda etapa.
O Conjunto Nacional Unificado (CNU) 2025 realizou sua segunda edição neste domingo, envolvendo 42 mil candidatos em 228 municípios. Em Brasília, as provas foram aplicadas sem intercorrências, com 3.652 vagas distribuídas entre 32 órgãos públicos. Ao todo, 80% dos inscritos compareceram à prova discursiva, enquanto 20% não compareceram.
A ministra Esther Dweck, da Gestão e Inovação, avaliou o andamento positivo do certame. Ela destacou planejamento como fator determinante para a tranquilidade na aplicação e informou que a correção já tem data prevista. A etapa de correção deve começar em breve, com resultados preliminares em 23 de janeiro.
Os números de abstenção variaram por estado: Acre (27%), Amazonas (26%), Espírito Santo (26%), Rondônia (26%) e Santa Catarina (26%) tiveram as maiores taxas. Distrito Federal (15%), Piauí (17%) e Rio Grande do Sul (17%) registraram as menores. O índice geral ficou dentro do esperado para concursos com duas fases.
Contornos do calendário
Os recursos podem ser apresentados entre 26 e 27 de janeiro. A divulgação dos aprovados está prevista para 20 de fevereiro, com o espelho da correção já disponível em 23 de janeiro. A previsão de novas etapas e resultados foi reiterada pela pasta.
Ao longo de 2023 a 2026, o governo federal planeja convocar 22 mil pessoas para a administração pública, excluindo universidades e institutos federais, cuja renovação depende do MEC. Esther Dweck ressaltou que o total do atual mandato ainda fica aquém das necessidades, mas contribui para reconstituir a capacidade do Estado.
Mulheres compuseram a maioria entre os aprovados para a segunda etapa, correspondendo a 57,1% do total, frente a 42% de homens. A ministra explicou que a equiparação de gênero sempre busca manter equilíbrio entre os gêneros na convocação, quando há disparidade entre as vagas.
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