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STF encerra primeiro dia do julgamento de Filipe Martins e réus do núcleo 2

Primeiro dia de sustentações no Supremo Tribunal Federal encerra sem veredito; julgamento do núcleo dois retoma dezesseis com votos dos ministros, destacando Câmara e Cid

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
Primeira Turma do STF ouviu as sustentações orais das defesas do núcleo 2 da suposta tentativa de golpe de Estado. (Foto: Rosinei Coutinho/STF)
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  • STF encerrou o primeiro dia de sustentações orais do núcleo 2 da suposta tentativa de golpe, com seis réus.
  • O julgamento será retomado no dia 16, para os votos dos ministros.
  • O advogado Eduardo Kuntz, que representa o coronel Marcelo Câmara, disse que ele não participou de reuniões sobre a “minuta do golpe” e não sabia que integrantes das forças especiais se reuniam para planejar as operações citadas pela PGR.
  • A defesa afirmou que Câmara repassou informações sobre a agenda de autoridades ao delator Mauro Cid, mas Cid afastou a participação dele na delação premiada.
  • Outros trechos destacaram alegações sobre blitz da Polícia Federal para impedir deslocamento de eleitores e discussões sobre o plano de operações ligado ao âmbito do núcleo 2, incluindo ações da PRF no Nordeste.

O Supremo Tribunal Federal concluiu nesta terça-feira o primeiro dia de sustentações orais do núcleo 2 da suposta tentativa de golpe de Estado. Seis réus foram ouvidos pelas defesas. A sessão ocorreu em Brasília, com retomada prevista para o dia 16, quando devem ocorrer os votos dos ministros.

As sustentações trataram da participação de militares e autoridades no que a PGR chamou de minuta do golpe, incluindo o plano denominado Punhal Verde Amarelo. A defesa de Marcelo Câmara argumentou que ele não participou de reuniões sobre o plano e atuava apenas em funções administrativas.

Eduardo Kuntz, representante do coronel Câmara, afirmou que o militar não tinha ciência de encontros de forças especiais para planejar operações citadas pela PGR. A defesa reconheceu que Câmara forneceu informações sobre agenda de autoridades a Mauro Cid, que delatou o caso, mas sustentou que Cid afastou a participação de Câmara na delação premiada.

Defesa de outras peças e evidências

O advogado Eugênio Aragão, que atua em favor de Marília Ferreira de Alencar, destacou que a delegada da PF não articulou blitz com o então diretor da PRF para impedir deslocamento de eleitores de Lula em 2022. A PGR aponta que Marília foi responsável pelo levantamento de dados usados pela PRF.

O advogado Marcos Vinícius Figueiredo, que representa o general Mário Fernandes, afirmou que o nome de Moraes não consta no plano de operação. O cliente, segundo o defensor, não participou da reunião de 8 de novembro de 2022 e o plano foi considerado por ele como uma ideia não compartilhada.

O advogado de Silvinei Vasques negou envolvimento do ex-chefe da PRF em impedir o voto de eleitores do PT. Vídeos publicados na eleição mostraram percepções conflitantes sobre suposta atuação de Vasques naquele dia.

Contexto processual

A ação penal 2693, núcleo 2, integra conjunto de ações sobre a suposta tentativa de golpe entre 2022 e 2023. A PGR acusa organização criminosa com objetivo de promover golpe de Estado e danos ao Estado Democrático de Direito. As acusações incluem uso de barreiras para influenciar o pleito.

A sessão de hoje abriu o ciclo de sustentações; o julgamento segue com as falas dos advogados e, na próxima semana, com os votos dos ministros. O andamento envolve ainda령 o desfecho de outros núcleos, em especial o núcleo 5, ligado ao jornalista Paulo Figueiredo.

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