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Leire Díez e ex-presidente da SEPI atuaram após o PSOE chegar ao governo

Operação contra corrupção envolve Leire Díez e Vicente Fernández Guerrero; buscas em Madrid, Sevilla e Zaragoza apontam ligações de Cistec Technology e Bar La Bola ao esquema

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
Óscar López-Fonseca
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  • Detenções ocorridas nesta semana incluem a ex-militante socialista Leire Díez e o ex-presidente da SEPI, Vicente Fernández Guerrero, em operação da Fiscalía Anticorrupción e da Guardia Civil, com prosseguimento judicial na Audiencia Nacional.
  • Forças de segurança realizaram buscas em Madrid, Sevilla e Zaragoza; investigações se concentram em empresa vasco-navarra Cistec Technology, onde Díez atuou como conselheira entre 2021 e 2023.
  • A linha de apuração envolve supostas irregularidades na adjudicação de contratos e subsídios públicos desde a chegada do PSOE ao governo em 2018, com foco na SEPI e na ENUSA Industrias Avanzadas SA.
  • Bar La Bola, em Sevilla, é alvo de apuração por possível lavagem de dinheiro ligado à trama; patrimônio de Fernández é investigado, com imóveis de alto valor no Madrid, Sevilla e Marbella.
  • Também aparecem informações sobre atuação de Fernández como assessor externo da empresa Servinabar 2000, com pagamentos declarados de 68.632,48 euros em 2021 e 33.251 euros em 2023, além de retenções de 40.800 euros em 2022.

A investigação sobre uma suposta rede de corrupção envolvendo Leire Díez e Vicente Fernández Guerrero continua avançando. Nesta semana, detidos foram realizados e buscas ocorrendo em várias cidades espanholas, com foco em contratos públicos, subsídios e atividades de empresas vinculadas à SEPI e ENUSA.

De acordo com a Fiscalía Anticorrupción e a Unidade Central Operativa da Guardia Civil, a apuração contempla irregularidades desde 2018, quando o PSOE chegou ao governo. A investigação sustenta que contratos e auxílios estariam ligados a posições ocupadas por Díez e Fernández na ENUSA e na SEPI, respectivamente.

Nesta quarta, a polícia prendeu uma terceira pessoa naprovíncia de Bizkaia, cujas identidades não foram divulgadas. Na manhã de hoje, foram iniciados registros em Madrid, Sevilla e Zaragoza, segundo fontes próximas às diligências.

Parte das diligências mira a empresa Cistec Technology, na qual Díez atuou como conselheira entre 2021 e 2023, após deixar a ENUSA. A SEPI passou a ter participação de 25% na empresa em 2018, período em que Fernández assumiu a presidência do órgão.

Paralelamente, investiga-se a ligação de Díez com a Correos, onde ocupou cargo público de diretora de Filatelia e Relações Institucionais entre 2022 e 2024. As investigações apontam que, após sua chegada, Cistec recebeu diversas subvencões e contratos com dinheiro público.

Outra linha de apuração envolve um bar em Sevilla, o Bar La Bola, localizado na ilha de La Cartuja. O local, registrado desde 2023 por uma empresa supostamente controlada pelo ex-presidente da SEPI, é checado como possível ente lavador de dinheiro oriundo das operações sob investigação.

A Guarda Civil também foca no patrimônio de Fernández desde o ingresso na SEPI. Registros apontam um conjunto de imóveis de alto valor, incluindo um apartamento de mais de 300 m² em Puerta de Hierro, Madrid, duas casas em El Aljarafe (Sevilla) e imóveis em Marbella. O valor estimado supera 4 milhões de euros.

Entre os itens levantados estão vínculos com Servinabar 2000, empresa navarra ligada a figuras próximas de dirigentes do PSOE. Documentação indica pagamentos a Fernández, além de dados fiscais que apontam retenções significativas ao longo de 2022. As diligências seguem sob segredo de justiça.

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