Em Alta NotíciasConflitoseconomiaFutebolrelações internacionais

Converse com o Telinha

Telinha
Oi! Posso responder perguntas apenas com base nesta matéria. O que você quer saber?

Liam Neeson nega posições anti-vacina após narrar documentário sobre Covid

Liam Neeson empresta voz a documentário que questiona vacinas e elogia Kennedy Jr.; filme traz críticas a Fauci e referências a controvérsias da BBC

Telinha
Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
Liam Neeson attends the Berlin premiere of The Naked Gun.
0:00 0:00
  • Liam Neeson emprestou a voz ao documentário Plague of Corruption, que questiona vacinas e elogia Robert F. Kennedy Jr.; o filme é baseado no livro de Judy Mikovits.
  • Kennedy aparece no documentário defendendo críticas a vacinas, afirmando que não são bem testadas, e atacando o ex-diretor do NIAID, Anthony Fauci; há referências à BBC sobre HIV e AIDS.
  • O filme é dirigido por Michael Mazzola; Kent Heckenlively, coautor do livro, atua como produtor executivo e já colaborou com figuras de rádio conservadoras; Mikovits também aparece.
  • Representantes de Neeson afirmam que ele não é contra vacinas e que não molda o conteúdo editorial do filme, apesar de apoiar imunização global por meio da Unicef.
  • O documentário diz que Kennedy orientou o CDC a mudar posição sobre autismo e cita que a OMS não encontrou ligação comprovada entre vacinas e autismo.

Liam Neeson emprestou a própria voz a um documentário que questiona a legitimidade das vacinas e elogia Robert F. Kennedy Jr., figura associada ao movimento anti-vacina. O filme, intitulado Plague of Corruption, é narrado pelo ator de Taken e tem base no livro de Judy Mikovits, uma ex-cientista cuja atuação ganhou notoriedade durante a pandemia de Covid-19.

O longa destaca Kennedy criticando vacinas e defendendo testes considerados inseguros, além de influenciar a posição do CDC sobre autismo. O material também enfatiza posições associadas a Mikovits e Heckenlively, que participa do filme dirigido por Michael Mazzola, conhecido por trabalhos sobre conspirações.

Participantes e produção

Kennedy Jr. é apresentado como uma das vozes entrevistadas, com críticas à atuação de autoridades de saúde públicas. O elenco inclui Kent Heckenlively, coautor com Mikovits, que já colaborou com figuras da rádio conservadora. O filme também apresenta passagens sobre controvérsias históricas envolvendo instituições de pesquisa e veículos de imprensa.

Contexto e checagem

Representantes de Neeson afirmam que o ator não é contra vacinas e reforçam seu histórico de apoio à imunização global por meio de trabalhos com a UNICEF. As informações indicam que a edição editorial do documentário não foi definida pelo ator, cabendo aos produtores esclarecer a abordagem das alegações.

Contexto científico e histórico

O documentário cita a afirmação de Kennedy sobre a suposta falta de testes adequados em vacinas, além de criticar declarações de autoridades de saúde. Trechos exibidos incluem referências a reportagens históricas da BBC sobre pesquisas com HIV e AIDS, cuja veracidade tem sido objeto de apuração pública. O material também aborda críticas às políticas de lockdown durante a pandemia.

Repercussões e verificação

Um trecho do filme menciona suposta pressa na aprovação de vacinas contra Covid-19 e a ideia de que responsáveis teriam evitado responsabilização. A produção menciona ainda uma mudança recente na posição do CDC sobre autismo, atribuindo-a a Kennedy. Organizações de saúde internacionais, como a OMS, reiteram que não há relação entre vacinas e autismo.

Observação final

O documentário utiliza falas de figuras públicas para compor o argumento central, sem que o conteúdo tenha sido verificado de forma independente no momento. Em resposta, representantes de Neeson destacam seu histórico de cooperação com iniciativas de saúde pública e enfatizam que o ator não é anti-vacina.

Comentários 0

Entre na conversa da comunidade

Os comentários não representam a opinião do Portal Tela; a responsabilidade é do autor da mensagem. Conecte-se para comentar

Veja Mais