- A advogada-geral Michelle Rowland vai devolver parte dos quase US$ 22 mil gastos com a viagem da família à Austrália Ocidental, após o watchdog independente apontar violação às regras.
- O parecer da Independent Parliamentary Expenses Authority (IPEA) concluiu que parte das despesas ficou fora das diretrizes; Rowland iniciou medidas de reembolso e aguarda novo parecer regulatório.
- Rowland tornou-se a primeira ministra a devolver recursos públicos em meio ao escândalo de gastos, com expectativa de mudanças nas regras de viagens de políticos.
- O tesoureiro Jim Chalmers apoiou que ela permaneça no cargo e afirmou que novas orientações sobre viagens de políticos seriam recebidas em breve; Rowland viajou com familiares em julho de 2023, de Sydney a Perth, com cerca de US$ 16 mil em passagens, mais US$ 4.242 em tarifas próprias e US$ 1.400 em indenização de viagem do MP.
- O caso segue sob escrutínio, com revelações sobre despesas de Anika Wells—US$ 100 mil em viagens a Nova York e uso de benefícios para familiares—e o governo buscando orientação da IPEA para possíveis mudanças nas regras.
O que aconteceu: a advogada-geral Michelle Rowland iniciará a devolver parte dos quase US$ 22 mil gastos com viagens em família para a Austrália Ocidental, após o watchdog independente apontar violação às regras de despesas. A decisão foi confirmada no fim de semana, tornando-a a primeira ministra a devolver recursos públicos em meio ao escândalo.
Quem está envolvido: Rowland, responsável pela pasta da comunicação, foi alvo de questionamentos sobre usos de verbas para familiares. O tesoureiro Jim Chalmers apoiou a manutenção da governança de Rowland, enquanto o IPEA concluiu que parte das despesas ficou fora das diretrizes. Anika Wells e Phil Thompson também estão sob escrutínio por gastos com viagens.
Quando e onde: o episódio envolve uma viagem de julho de 2023, com origem em Sydney e destino a Perth, durante as férias escolares de NSW. Os custos somaram cerca de US$ 22 mil, segundo reportagens da imprensa australiana, com US$ 16 mil em passagens para familiares, US$ 4.242 em tarifas próprias e US$ 1.400 em diárias de deslocamento.
Por que aconteceu: o Governo busca esclarecer regras sobre viagens de ministros com familiares. A IPEA informou que parte dos gastos com reencontro familiar ficou fora das diretrizes, levando Rowland a iniciar o reembolso e aguardar novo parecer regulatório sobre o tema.
Ações em andamento e desdobramentos
Rowland informou que devolverá parte do montante aos cofres públicos. A avaliação da IPEA, finalizada na última sexta-feira, indicou inconsistências em parte das despesas, e a ministra aceitou o parecer para iniciar o reembolso. A instituição deverá emitir orientações adicionais sobre regras de viagem de políticos.
Contexto e referências
O caso ocorre em meio a escrutínio ampliado sobre gastos de ministros, com Anika Wells tendo utilizado benefícios de viagem para acompanhar familiares e eventos, e o ex-suplente Phil Thompson concordando em reembolsar despesas familiares. O governo Federal aguarda orientações da IPEA sobre possíveis mudanças nas regras, solicitadas pelo primeiro-ministro Anthony Albanese para conter o desgaste público.
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