- A Polícia Federal avançou na investigação sobre a fuga do deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ), ex-diretor da Abin, para um grupo suspeito de ajudá-lo em Roraima.
- Ramagem teria deixado o Brasil pela Guiana sem passar por fluxos migratórios, com ajuda de terceiros, entre eles o filho de um garimpeiro, e não cumpriu a ordem do STF de não deixar o país.
- No exterior, ele usou passaporte diplomático para seguir aos Estados Unidos.
- A prisão dele foi autorizada; a PF apreendeu celulares e abriu novos interrogatórios para levantar mais detalhes.
- Ramagem foi condenado pelo STF a 16 anos, 1 mês e 15 dias de prisão por tentativa de golpe de Estado e é considerado foragido.
A Polícia Federal avança em investigação sobre grupo que teria ajudado o deputado Alexandre Ramagem a deixar o Brasil. O novo foco fica em Roraima, estado onde Ramagem chegou a iniciar a carreira de delegado. A PF aponta que ele saiu pela Guiana sem passar por fluxos migratórios, com auxílio de terceiros.
Entre os envolvidos, está o filho de um garimpeiro, preso no sábado. A PF afirma que o grupo facilitou a fuga e que já havia conhecimento sobre a saída do parlamentar há meses. A operação levou à prisão de Ramagem e à apreensão de celulares e materiais.
Ramagem foi condenado pelo STF a 16 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado. A Corte determinou que ele não poderia deixar o país e deveria entregar o passaporte, o que não foi cumprido, segundo a decisão.
Contexto
O STF também apontou que Ramagem integrou uma organização criminosa e utilizou a estrutura da Abin para vigiar adversários políticos. A decisão envolve ainda o uso de recursos da agência para ataques ao sistema eleitoral.
Prisão e desdobramentos
A distância entre Boa Vista, em Roraima, e Georgetown, capital da Guiana, é estimada em cerca de 13 horas de carro. A investigação indicou que Ramagem utilizou um passaporte diplomático para viajar aos Estados Unidos. A PF informa que novos interrogatórios devem esclarecer o papel de cada envolvido.
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