- O ministro Alexandre de Moraes fundamentou a operação desta semana com base em mensagens entre o presidente da Alerj, Rodrigo Bacellar, e o desembargador Macário Júdice Neto, apontando vínculo de amizade e lealdade entre eles.
- A PF identificou trocas de carinho e apoio entre ambos, incluindo mensagens em que havia “confiança” e disposição de ajudar em situações diversas, como pedidos de ingressos para jogo.
- Bacellar foi preso em três de dezembro na superintendência da PF no Rio de Janeiro; a operação encontrou noventa mil reais no carro dele.
- Em oito de dezembro, parlamentares da Alerj votaram pela soltura de Bacellar; no dia nove de dezembro Moraes revogou a prisão e determinou medidas cautelares, incluindo tornozeleira eletrônica.
- A defesa de Macário contesta a decisão, afirmando erro e apontando que não houve ampla defesa, e que pretende solicitar a soltura imediata; Bacellar licenciou-se da Alerj em dez de dezembro para tratar de assuntos pessoais.
O ministro Alexandre de Moraes do STF embasou a operação em mensagens entre o presidente da Alerj, Rodrigo Bacellar, e o desembargador Macário Júdice Neto. A PF aponta que os diálogos revelam vínculo de amizade e indícios de favorecimento.
A investigação revelou que, em mensagens, Bacellar e Macário demonstraram proximidade e lealdade. Trechos citados pela polícia indicam amizade forte e disponibilidade para ajudar politicamente e juridicamente.
Bacellar foi preso em 3 de dezembro na sede da PF no Rio de Janeiro. No local, a força policial encontrou R$ 90 mil no carro do parlamentar. A operação ocorreu com o objetivo de aprofundar o rastreamento de supostos abusos de poder.
Desdobramentos institucionais
Em 8 de dezembro, deputados da Alerj votaram pela soltura de Bacellar, com 42 votos a favor e 21 contra. No dia seguinte, Moraes revogou a prisão e impôs medidas cautelares, incluindo tornozeleira eletrônica.
Bacellar já está afastado do cargo. Ele protocolou licenciamento de 10 dias, de 10 a 19 de dezembro, para tratar de assuntos particulares. A defesa de Macário contesta a decisão, alegando erro e falta de cópia da decisão que decretou a prisão.
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