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Mossos iniciam despejo do B9 em Badalona, assentamento migrante da Catalunha

Desalojo do B9 em Badalona encerra o maior acampamento de migrantes da Catalunha; a maior parte permanece sem solução habitacional, sob grande operação policial

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
Varios migrantes desalojan el B9, este miércoles.
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  • Às 7h, começou o despejo do antigo B9 em Badalona, com ampla operação policial mobilizando a polícia local, os Mossos d’Esquadra e o Cuerpo Nacional de Policía.
  • O abrigo abrigava mais de quatrocentos migrantes, em sua maioria subsaarianos; grande parte permaneceu até o último minuto, recebendo a saída sob vigilância policial.
  • A Prefeitura de Badalona, liderada pelo prefeito Xavier García Albiol, defendia a desocupação, após decisão judicial de quatro de dezembro que deu prazo máximo de quinze dias e horário diurno.
  • O Tribunal Europeu de Direitos Humanos negou, nesta terça, a paralisação temporária do despejo; a cidade informou que não prevê solução habitacional para a maioria, mantendo quarenta e seis em acompanhamento social (166 no total) e cerca de trinta vulneráveis com assistência muito temporária.
  • Quem deixou o B9 buscou-se locais em outros assentamentos ou acampamentos; a maioria, no entanto, ficou sem teto.

No alvorecer desta quarta-feira, 7h, a operação de despejo atingiu o que era o maior acampamento de migrantes de Catalunya, instalado no antigo instituto B9, em Badalona. O desalojo foi autorizado após decisão judicial na manhã de 4 de dezembro e ocorreu apesar de protestos e recursos na Justiça. A intervenção contou com um amplo aparato policial.

Ao todo, mais de 400 pessoas já haviam ocupado o local, majoritariamente migrantes subsaarianos. A saída começou com parte dos residentes, mas a maior parte decidiu permanecer até o último minuto, sob vigilância de forças de segurança que incluíam a polícia local, Mossos d’Esquadra e o Cuerpo Nacional de Policía.

A prefeitura, liderada pelo prefeito Xavier García Albiol (PP), justificou a ação pela necessidade de restabelecer a ordem e a segurança, argumentando que muitos ocupantes já apresentavam problemas de incivilidade. A defesa dos migrantes acionou o Tribunal Europeu dos Direitos Humanos, que negou a paralisação temporária do despejo.

Desdobramentos e respostas

Representantes do coletivo de apoio aos residentes relataram que não havia uma solução habitacional para a maioria. Ao menos 166 pessoas estavam sob acompanhamento dos serviços sociais, com uma promessa de assistência muito temporária para cerca de 30 dos mais vulneráveis, como pensão ou hospedagem em hotel.

A reportagem ouviu relatos de pessoas que deixaram o B9 nas últimas horas, buscando abrigo em outros assentamentos ou em acampamentos ao ar livre. Enquanto a operação prosseguia, ativistas protestavam do lado de fora, criticando a atuação policial e questionando as alternativas para quem fica sem moradia.

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