- O governo apresentou uma estratégia para enfrentar a violência contra mulheres e meninas, com foco na prevenção, combate aos abusos e apoio às vítimas.
- A ministra Jess Phillips afirmou no plenário que a violência contra esse grupo é uma emergência nacional e que a meta é reduzi-la pela metade em uma década.
- Kemi Badenoch é acusada de usar linguagem perigosa e imprecisa sobre violência, incluindo críticas à imigração.
- A organização Imkaan disse que a retórica de Badenoch pode colocar mulheres migrantes em risco e que o discurso é problemático.
- O debate no Parlamento também abordou impactos culturais e o papel da imigração na violência contra mulheres.
Kemi Badenoch é alvo de críticas por supostas declarações consideradas perigosas sobre violência contra mulheres e meninas. A acusação sustenta que as falas teriam utilizado linguagem imprecisa e teriam colocado migrantes em foco de risco. A controvérsia surge no contexto de uma estratégia governamental para enfrentar o tema.
Nesta semana, a ministra responsável pela proteção infantil apresentou a estratégia no plenário, destacando a prioridade dada ao tema e o objetivo de reduzir pela metade os crimes no prazo de uma década. O governo afirma que a abordagem atua em múltiplos níveis, com ações locais, nacionais e de entidades voluntárias.
Controvérsia sobre a linguagem de Badenoch
Imkaan, organização que apoia mulheres de minorias étnicas, critica o uso de tom e conteúdo das declarações, apontando risco para mulheres migrantes e para mulheres de cor. Segundo a entidade, o discurso pode reforçar preconceitos e dificultar o acesso a ajuda.
Ghadah Alnasseri, diretora executiva da Imkaan, afirmou que a retórica atual é inadequada e potencialmente perigosa. Ela disse ainda que casos de violência costumam envolver vítimas próximas e que a generalização complica a proteção de quem precisa de suporte.
Repercussões políticas e dados
Lideranças partidárias discutem o papel da imigração na violência contra mulheres, com críticas a como o tema é abordado no debate público. A oposição lembra que a violência ocorre em todas as comunidades, independentemente de cultura ou origem.
A responsável pela pasta reforçou que a violência contra mulheres e meninas é um problema nacional, presente em diferentes contextos. Ela ressaltou que as ações da estratégia incluem prevenção, combate ao abuso e apoio às vítimas, sem apontar culpados de forma genérica.
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