- Mais de sessenta por cento dos pais cuja retirada do benefício infantil pela HMRC ocorreu com base em dados de viagem do Home Office incorretos não estavam fraudando o benefício.
- O tamanho do erro é quatro vezes maior do que o inicialmente reconhecido, com quinze mil de vinte e três mil e quinhentos pais alvos identificados como elegíveis vivendo no Reino Unido.
- O novo registro indica que quarenta e tantos por cento dos alvos estavam buscando benefício legítimo, conforme reportagem do Detail e do Guardian.
- A revelação foi feita em resposta por escrito a uma pergunta parlamentar apresentada pelo deputado conservador Andrew Snowden.
- Ainda há oito mil e oitenta casos abertos, com mil e dezenove já considerados fraudulentos até o momento, e a HMRC afirmou que o piloto utilizava dados de viagem internacional como indicador de risco.
O HMRC confirmou falhas na verificação de benefícios infantis após usar dados de viagem do Home Office. Mais de 60% dos pais com suspensão não tinham feito fraude, revelando erro sistêmico no processo de crackdown.
Ao todo, 23.794 casos foram suspensionados com base nesses dados; 14.994 já tiveram a elegibilidade confirmada. Houve investigação sobre a proporção de famílias legais entre as suspensões.
O anúncio foi feito em resposta a perguntas parlamentares apresentadas pelo deputado conservador Andrew Snowden. O número divulgado quadrupla o que havia sido informado anteriormente pelo HMRC.
A divulgação aponta que 8.800 casos permanecem abertos, com 1.019 identificados como fraudulentos, segundo a resposta escrita. A divergência acende críticas sobre a condução da operação.
A medida de aplicar verificação por dados de viagem foi lançada no fim do verão, após piloto anterior. A estratégia visa reduzir fraude, mas gerou interrupções para famílias legítimas.
Questionamentos de especialistas e de representantes de direitos digitais destacam preocupações com proteção de dados. Eles sugerem auditoria e maior transparência sobre o uso de dados pelo governo.
O HMRC informou que, no período de 1 a 30 de novembro de 2025, não houve novas investigações de conformidade com base nesses dados, enquanto revisava os casos já abertos. A tentativa é evitar novas suspensões indevidas.
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