- Famílias e advogados de prisioneiros ligados ao Palestine Action exigem reunião com o ministro da Justiça, David Lammy, para tentar encerrar o impasse sobre a greve de fome.
- Três detidos estiveram hospitalizados no domingo: Qesser Zuhrah (20), Amu Gib (30) e Kamran Ahmed (28), com 51, 51 e 43 dias de greve, respectivamente.
- A irmã de Ahmed afirmou que a condição dele já é crítica e que a família não recebeu informações atualizadas sobre o estado de saúde.
- A carta legal pede que Lammy participe de uma reunião de revisão com representantes dos grevistas para abordar as razões da greve, sob prazo de resposta até às 14h de terça-feira.
- Autoridades dizem que houve preocupação com a saúde dos presos, mas mantêm que há procedimentos em vigor e que alguns já receberam atendimento médico, destacando que os casos envolvem crimes graves como arrombamento e dano criminal.
Famílias e advogados de prisioneiros ligados ao Palestine Action pressionam o secretário de Justiça, David Lammy, por uma reunião para resolver o impasse sobre a greve de fome. O movimento envolve presos desafiando o sistema prisional, com desdobramentos de saúde e transparência.
Na segunda-feira, advogados enviaram uma carta legal apontando que a recusa de Lammy em marcar encontro viola a política oficial do Ministério da Justiça sobre greves de fome. Três protestantes estavam hospitalizados no domingo, após semanas sem comer.
Qesser Zuhrah, 20, Amu Gib, 30, com 51 dias de greve, e Kamran Ahmed, 28, com 43 dias, receberam atendimento médico. Ahmed já foi hospitalizado pela terceira vez, segundo a irmã, Shahmina Alam, que cobra atualização sobre o estado de saúde.
Progresso e impactos
Familiares relatam falhas na comunicação sobre hospitalizações e status de saúde. Zuhrah permanece hospitalizada após chegada de ambulância ao HMP Bronzefield na quarta-feira; os apoiadores também alegam dificuldade de transferência para atendimento emergencial.
Francesca Nadin, da Prisoners for Palestine, afirma que os prisioneiros continuam sob custódia enquanto deveriam receber cuidados médicos e transparência. O grupo afirma que a gravidade da situação exige ação governamental rápida.
A carta legal, apresentada pela banca Imran Khan & Partners, solicita resposta até as 14h de terça-feira. O documento sustenta que há expectativa legítima de que haja uma reunião de revisão com as pessoas mais próximas aos grevistas para abordar os motivos da recusa alimentar.
Todos os grevistas estão detidos por acusações ligadas a invasões ou danos durante protestos e devem cumprir mais de um ano de prisão antes do julgamento. Outros grevistas ativos incluem Heba Muraisi, Teuta Hoxha e Lewie Chiaramello, com horários de greve variados.
O governo reafirma que mantém procedimentos para garantir a segurança dos prisioneiros e que a assistência médica é oferecida conforme necessidade. Fontes da pasta destacam que as greves de fome entre presos são um tema recorrente nos últimos anos.
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