- Sete prisioneiros iniciaram greve de fome e foram levados ao hospital; cinco foram readmitidos após tratamento.
- Entre os grevistas estão Qesser Zuhrah, Amu Gib, Heba Muraisi, Teuta Hoxha, Kamran Ahmed e Lewie Chiaramello (diabético, não se alimenta em dias alternados).
- Há relatos de atraso ou falhas na observação médica, enquanto as autoridades negam falhas no atendimento.
- Os sete participam de ações associadas ao grupo Palestine Action, incluindo invasões a instalações militares e defesa ligadas a Elbit Systems e ao RAF Brize Norton; os casos têm julgamentos previstos para 2027 e 2025, respectivamente.
- O Ministério da Justiça e o Serviço de Prisões dizem monitorar o bem-estar dos presos, afirmando que não há obrigatoriedade de alimentação forçada e que há avaliação médica contínua.
Sete prisioneiros foram levados ao hospital desde o início da greve de fome, com alguns reportando atraso ou falhas na observação médica. O protesto é associado ao grupo Palestine Action, que já realizou invasões a instalações militares e de defesa.
Os ativistas em greve são Qesser Zuhrah, Amu Gib, Heba Muraisi, Teuta Hoxha, Kamran Ahmed e Lewie Chiaramello, entre outros. Zuhrah e Muraisi estão detidos em prisões no sudeste da Inglaterra; Gib, Ahmed e Hoxha seguem sob detenção em unidades distintas. Chiaramello já relatou diabetes e faz a greve em dias alternados.
A greve teve início em 2 de novembro, com a participação inicial de Zuhrah e Gib. No dia seguinte, Muraisi ingressou ao protesto. Estudos médicos e familiares apontam que alguns grevistas foram hospitalizados em dezembro e retornaram à prisão após tratamento.
Dois casos anteriores, Jon Cink e Umer Khalid, encerraram suas greves por motivos de saúde após longos períodos. Cink e Khalid ficaram 41 e 13 dias sem ingerir alimento, respectivamente, e receberam alta hospitalar. Eles não respondem a novo julgamento.
Os prisioneiros enfrentam acusações relacionadas a invasões. Cink, Khalid, Chiaramello e Gib são ligados a uma incursão ao aeroporto RAF Brize Norton em junho, com danos a aeronaves. O processo tem data de julgamento prevista para 2027. Zuhrah, Muraisi, Hoxha e Ahmed são apontados como envolvidos em uma invasão a uma empresa de defesa ligada a Israel, em 2024, com júri previsto a partir de maio do próximo ano.
Entre as demandas estão fiança imediata, o fim de restrições impostas ao Palestine Action e a suspensão de limitações de comunicação. Os defensores dos grevistas cobram encontros com autoridades, alegando descumprimento de políticas oficiais sobre greve de fome.
O governo mantém que as regras e procedimentos são seguidos. O ministro de Prisões assegura que a operação possui sistemas robustos para lidar com greves de fome e nega encontros com prisioneiros ou representantes. Líderes do Parlamento destacaram que não há intenção de “quebrar os corpos” dos manifestantes.
Quanto ao tratamento na cadeia, não é possível forçar a alimentação de prisioneiros que recusam comida ou líquidos. Representantes de alguns grevistas afirmam observação médica tardia ou inadequada, incluindo relatos de ambulância chamada apenas após pedido prolongado para atendimento. Ausência de reposição de eletrólitos também foi alegada.
Um porta-voz do Ministério da Justiça disse que o bem-estar dos presos é monitorado continuamente. A Serviço de Prisões e Condicional assegura que todo caso de recusa alimentar é avaliado com atendimento médico apropriado, conforme os direitos dos reclusos. Em Bronzefield, a defesa afirmou que qualquer preso recebe avaliação médica regular e suporte psicossocial.
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