- O presidente Donald Trump comentou pela primeira vez sobre os arquivos de Epstein, dizendo que pessoas que “innocentemente o conheceram” podem ter a reputação arruinada.
- Trump citou Bill Clinton, afirmando ter sido simpático ao ex-presidente e que não gosta de ver as fotos dele sendo divulgadas.
- Ele disse que muitas pessoas altamente respeitadas, como banqueiros e advogados, aparecem nas imagens por terem ido a festas com Epstein, o que pode prejudicar suas carreiras.
- O presidente afirmou que a divulgação é usada para desviar a atenção de conquistas do seu partido, citando a construção de navios como exemplo de “tremenda” vitória republicana.
- A Epstein Files Transparency Act exigia a liberação completa dos arquivos até a última sexta-feira, mas o Departamento de Justiça já divulgou apenas um lote, gerando críticas; a spokesperson de Clinton pediu a divulgação de materiais remanescentes.
Donald Trump comentou, pela primeira vez, sobre a divulgação dos arquivos de Jeffrey Epstein, dizendo que pessoas que o conheceram, sem culpa comprovada, podem ter reputação destruída. O presidente também mencionou Bill Clinton durante a entrevista.
A divulgação parcial ocorreu na última sexta-feira, quando o Departamento de Justiça iniciou a liberação de materiais ligados a Epstein. Com as primeiras imagens e documentos, surgem críticas e pedidos por divulgação completa.
Trump falhou em admitir responsabilidade direta, mas afirmou que muitos eram próximos de Epstein e que as fotos podem prejudicar pessoas respeitadas que apenas estiveram em eventos na época. Ele comentou ter convivido com Clinton de forma cordial.
O presidente reforçou que a divulgação não deve prejudicar pessoas inocentes que estavam em eventos com Epstein há anos. Ele citou como exemplo outras figuras públicas que, segundo ele, aparecem nas imagens sem relação com os crimes.
Atrasos e controvérsias cercam o processo. A Epstein Files Transparency Act (EFTA), aprovada pelo Congresso e assinada por Trump, determinou a liberação total dos arquivos até o fim da semana passada, mas apenas uma leva de documentos foi publicada.
Acompanhando o caso, o porta-voz de Clinton divulgou comunicado pedindo a liberação de todo o material que mencione o ex-presidente, inclusive fotos. A assessoria afirmou que não há proteção para envolvidos que já receberam anuência de autoridades.
Epstein, financiador de alto risco, morreu em 2019, em prisão de Nova York, enquanto aguardava julgamento por tráfico sexual. A morte foi formalizada como suicídio, e o caso segue gerando debates sobre responsabilidade de terceiros e transparência.
Reações e próximos passos
Críticos afirmam que a divulgação parcial não atende ao direito à transparência, especialmente para vítimas. Congressistas de diferentes espectros políticos pedem continuidade da liberação integral dos arquivos.
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