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Algumas redacoes de arquivos sobre Epstein estao sendo desfeitas por hacks

Textos não redigidos do espólio de Epstein circulam em redes sociais, revelando pagamentos a modelos e dúvidas sobre conformidade com a Lei de Transparência

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
A compilation of redacted pages from documents related to the Jeffrey Epstein case released by the Department of Justice.
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  • Textos não redigidos começaram a circular nas redes após hacks, com detalhes sobre pagamentos a modelos e atrizes e alegações ampliadas de ocultação de crimes por Epstein e associados.
  • Em uma seção redigida, fica registrado que, entre setembro de 2015 e junho de 2019, Indyke assinou (FAC) por mais de $ 400 mil pagos a jovens modelos e atrizes, incluindo uma ex-modelo russa que recebeu mais de $ 380 mil em pagamentos mensais de $ 8.333 por mais de três anos e meio até meados de 2019.
  • O Departamento de Justiça (DoJ) fechou, em 2022, o caso civil de tráfico sexual envolvendo o espólio de Epstein, Indyke e Kahn, com acordo de $ 105 milhões, além de metade dos lucros da venda de Little St James; o DoJ não reconheceu responsabilidade.
  • Indyke, que representou Epstein por décadas, não foi indiciado criminalmente; ele foi contratado pela Parlatore Law Group em 2022, escritório que já atuou em casos de alto perfil, e não houve retorno imediato de comentários.
  • Trechos redigidos descrevem tentativas de ocultar crimes, pagamento de honorários a testemunhas participantes e suposta destruição de provas, além de informações sobre impostos de propriedades não constantes no balanço de empresas ligadas a Epstein.

Casos envolvendo o espólio de Jeffrey Epstein voltam a ganhar destaque após surgirem textos não redigidos em documentos oficiais, circulando em redes sociais na segunda metade da semana. Analistas observam que técnicas simples de edição, como Photoshop ou copiar trechos, permitem desbastar partes ocultas nos processos.

A disputa civil na Virgínia/Vitória, movida contra Darren Indyke e Richard Kahn, executores do espólio, envolve arquivos do Departamento de Justiça americano. O material original, contido em uma contestação apresentada em 2022, descreve alegações de abuso sexual infantil.

Segundo o processo, em determinado trecho redigido, Indyke teria assinado pagamento superior a US$ 400 mil a modelos e atrizes jovens, incluindo uma ex-modelo russa, com pagamentos mensais por mais de três anos. O trecho não especifica nomes. O documento é parte da segunda versão da queixa.

Em 2022, a Justiça da Virgin Islands fechou a ação civil por tráfico sexual contra o espólio, Indyke e Kahn, com um acordo de US$ 105 milhões, mais metade dos recursos da venda da Little St James. O comunicado oficial da Justiça não admite responsabilidade.

Indyke, advogado que representou Epstein por décadas, não possui indiciamento federal conhecido. Ele atuou para o escritório Parlatore Law Group em 2022, o mesmo grupo que já defendeu figuras públicas em casos envolvendo autoridades. Requisições de comentário ainda não foram respondidas.

Desdobramentos e pontos em discussão

Trechos redigidos descrevem tentativas de ocultar crimes, como pagamentos a testemunhas participantes e custeio de honorários legais, além de ameaças a vítimas para descredibilizá-las. Também há menções a instruções para destruir evidências em litígios relacionados.

Outra seção aborda impostos sobre propriedades de empresas criadas por Epstein, que não aparecem no balanço de determinadas firmas. Trechos mostram discrepâncias entre ativos declarados e pagamentos de impostos municipais em 2017 e 2018.

O Epstein Files Transparency Act, sancionado recentemente, autoriza o DoJ a manter informações sensíveis, como dados de vítimas, e materiais que possam comprometer investigações em curso. Ainda não está claro como isso impacta as redactions apresentadas.

Questionamentos sobre conformidade com a legislação de transparência permanecem, já que não houve resposta oficial do DoJ sobre como os impostos de propriedade se alinham às regras de ocultação. O tema alimenta debates sobre acesso público a documentos judiciais.

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