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General Heleno, símbolo do Exército, cumpre prisão domiciliar

Prisão domiciliar por demência inicial marca queda de um dos militares mais influentes; Heleno é condenado pelo STF por participação em golpe de 2022

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
O general Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) (Foto: Ton Molina/STF)
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  • General Augusto Heleno Ribeiro Pereira, 78 anos, recebeu prisão domiciliar após diagnóstico de demência de etiologia mista em estágio inicial, confirmado pela perícia da Polícia Federal.
  • O ministro Alexandre de Moraes concedeu o regime domiciliar na segunda-feira, 22, com base no laudo médico apresentado pela defesa.
  • Heleno já havia sido condenado pelo Supremo Tribunal Federal por participação na suposta tentativa de golpe de Estado de 2022.
  • Ao longo da carreira, ocupou funções de destaque, como ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, chefe do Comando Militar da Amazônia e comando de operações no Haiti (MINUSTAH).
  • A atuação de Heleno gerou controvérsias, incluindo debates sobre demarcação de terras indígenas e críticas de direitos humanos durante a missão no Haiti.

General Augusto Heleno Ribeiro Pereira, aos 78 anos, recebeu prisão domiciliar após diagnóstico de demência de etiologia mista em estágio inicial. Ele foi condenado pelo STF por participação na suposta tentativa de golpe de Estado de 2022.

O militar teve carreira marcada por comando em áreas estratégicas, incluindo a ONU no Haiti, a defesa da Amazônia e o gabinete de Segurança Institucional. Sua trajetória percorreu governos do PT e do atual governo, mantendo posição de destaque no Exército.

A decisão ocorreu na sequência de laudos médicos que embasaram o regime domiciliar. O STF considerou o diagnóstico suficiente para justificar a mudança de regime de cumprimento de pena, ainda durante o andamento do processo.

Contexto e trajetória

Nascido em 1947, em Curitiba, Heleno ingressou no Exército ainda jovem e tornou-se uma referência técnica e operativa. A atuação no Haiti, entre 2004 e 2005, elevou sua projeção internacional e consolidou seu perfil de liderança operacional.

Entre 2007 e 2009, comandou o Comando Militar da Amazônia, posicionando-se em debates sobre demarcação de terras e soberania. Sua atuação gerou tensões com governos do PT e influenciou a percepção sobre o papel das Forças Armadas.

O período de maior visibilidade ocorreu ao chefiar o Gabinete de Segurança Institucional, rádio de decisões estratégicas. Investigações sobre a tentativa de golpe envolveram o núcleo estratégico do grupo próximo a Bolsonaro.

Investigação e condenação

Segundo a PF e a PGR, Heleno integrou o núcleo que discutiu desacreditar as urnas e impedir a posse do eleito. Anotações e encontros no Planalto foram citados como indícios de participação em debates sobre medidas de exceção.

Defesa sustenta que não houve ação prática para romper a ordem democrática. STF confirmou denúncia, levando à condenação por crimes contra o Estado Democrático de Direito. A decisão gerou debates sobre due process e provas nos meios militares.

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