- O pedido de intimação contra Reginald D Hunter foi cancelado após o juiz Michael Snow concluir que o Campaign Against Antisemitism (CAA) induziu o tribunal ao erro ao mover uma ação privada contra o comediante.
- Snow afirmou que a motivação da CAA era “cancelar” o artista e que a acusação era abusiva.
- Hunter era acusado de três saja ofensas por envio de comunicação ofensiva a Heidi Bachram em redes sociais, nos dias 24 de agosto, 10 e 11 de setembro de 2024.
- O tribunal de Westminster magistrates’ court decidiu, na terça-feira, que a CAA buscou usar o sistema de justiça criminal por “razões impróprias” e que não houve informações completas apresentadas.
- A defesa de Hunter, liderada pela advogada Rebecca Chalkley, KC, alegou falta de transparência e que a CAA atuou com agenda política; o procurador da CAA, Donal Lawler, afirmou que houve cumprimento do dever de candor.
O processo movido pela Campaign Against Antisemitism (CAA) contra o comediante Reginald D Hunter foi encerrado com a anulação da intimação emitida pela Justiça britânica. O juiz distrital Michael Snow entendeu que o objetivo da CAA ao solicitar a persecução privada era cancelar o artista, qualificado como abusivo pelo tribunal.
O caso envolvia três supostos envios de comunicações ofensivas por Hunter a Heidi Bachram em datas distintas: 24 de agosto, 10 e 11 de setembro do ano anterior. A decisão judicial ocorreu no Westminster Magistrates’ Court, após defesa contestar a validade da acusação e alegar que a CAA utilizou o sistema de justiça para fins inadequados.
Snow destacou que o resumo apresentado pela CAA sobre os tweets de Bachram foi inadequado e que não refletiu o contexto das mensagens, especialmente as dirigidas à figura de Hunter em relação a tentativas de serem feitas para que ele fosse cancelado. A defesa argumentou que pouca informação relevante foi apresentada ao tribunal, citando falta de transparência.
Segundo os advogados de Hunter, a apresentação diante do tribunal ocorreu com informações incompletas, o que comprometeu a compreensão do objetivo real da queixa. A CAA, por sua vez, afirmou ter cumprido seu dever de transparência durante a apresentação do caso. O resultado implica que a intimação não avança para a fase de julgamento.
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