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Polícia britânica quer eliminar incidentes de ódio não-criminosos

Revisão propõe substituir incidentes de ódio não criminais por um sistema de “bom senso”, registrando apenas os casos mais graves como comportamento anti-social

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
The chair of the College of Policing said forces ‘don’t want to be policing tweets’. Photograph: Westend61/Getty Images
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  • Líderes de polícia planejam substituir as “non-crime hate incidents” por um sistema de “senso comum”, tratando esses casos como inteligência, não como crime.
  • No novo esquema, apenas os incidentes mais graves seriam registrados como antisocial behaviour.
  • O relatório será apresentado à secretária de Interior, Shabana Mahmood, após a revisão ser divulgada.
  • A revisão é conduzida pela National Police Chiefs’ Council e pelo College of Policing, em resposta à decisão da Metropolitan Police de não investigar mais esse tipo de incidente.
  • A intenção é reduzir o foco policial em questões consideradas triviais, usando um checklist de “senso comum” para orientar as ações.

A liderança policial do Reino Unido vai propor a eliminação da categoria de incidentes de ódio que não configuram crime. A revisão apresentará um novo modelo, baseado no que chamam de “bom senso”, para tratar esses casos. Apenas os mais graves seriam registrados como comportamento antisocial.

Segundo a revisão, os incidentes de ódio não criminais seriam substituídos por relatos de inteligência, evitando o registro em bases de dados de crimes. Um checklist de “bom senso” orientaria as ações dos agentes. O relatório será enviado à secretária de Interior, Shabana Mahmood, ainda neste mês.

Mudança de enfoque e motivações

A reforma foi anunciada após a Metropolitan Police interromper, em outubro, a investigação de incidentes de ódio sem crime. A família de casos envolvendo figuras públicas também impacta a discussão, incluindo o episódio envolvendo Graham Linehan e a decisão de não seguir adiante com ações criminais.

Nick Herbert, da College of Policing, afirmou que a secretária de Interior quer foco em questões relevantes, não em temas trivialmente relevantes. A polícia não quer atuar como intérprete de tweets ou registros desproporcionais de comunicação pública.

Caminho a seguir e impactos esperados

A proposta aposta na nossa recomendação de que a inteligência policial possa ser reunida por meios diferentes, com menor impacto público e maior clareza operacional. A instituição HM Inspectorate já indicou apoio à ideia de simplificar o registro de incidentes envolvendo preconceito.

A equipe de diretores planeja apresentar o relatório aos gestores do governo antes de avançar para decisões finais sobre implementação. A discussão envolve equilíbrio entre combate ao preconceito e evitar sobrecarga de investigações desnecessárias.

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