- Tarique Rahman, filho da ex-primeira ministra Khaleda Zia, retorna de nearly 17 anos no exílio em Londres, com previsão de recepção de mais de cinco milhões de apoiadores.
- O retorno ocorre em meio a ascensão do Partido Nacionalista Benaglês (BNP) e após a remoção da adversária Sheikh Hasina, em 2023, apontando Rahman como possível próximo premiê nas eleições de fevereiro.
- As eleições estão marcadas para 12 de fevereiro, com o BNP visto como favorito em barragens de pesquisas, enquanto o Awami League, de Hasina, enfrenta críticas e vieses de instabilidade.
- Rahman enfrentou condenações anteriores em casa, incluindo lavagem de dinheiro e envolvimento em complô contra Hasina, mas foi absolvido após Hasina deixar o poder, removendo obstáculos legais ao retorno.
- O retorno ocorre em meio a um período eleitoral sensível, com temores de violência e de intervenção de autoridades para assegurar uma transferência de poder pacífica, enquanto o BNP mobiliza apoio massivo.
Bangladesh se prepara para receber Tarique Rahman, considerado provável próximo premiê, após quase 17 anos de exílio em Londres. A recepção está marcada para quinta-feira, com expectativa de mobilizar mais de cinco milhões de apoiadores.
Rahman, de 60 anos, é filho da ex-primeira ministra Khaleda Zia e atua como presidente interino do BNP. O retorno acontece em meio a sondagens que apontam o BNP como provável vencedor das eleições parlamentares de fevereiro.
O partido sugeriu que a cerimônia de boas-vindas terá passagem do aeroporto ao local de recepção sob forte esquema de segurança. A manobra busca mostrar força política sem precedentes, conforme o BNP.
A volta acontece após a derrocada da adversária professora Sheikh Hasina, que ocupou o poder por muitos anos. Hasina foi afastada por um levante estudantil, com transição de poder em períodos variados desde 1991.
Rahman vive no exílio desde 2008, após enfrentar acusações de lavagem de dinheiro e de envolvimento em um complô contra Hasina. Ele foi absolvido de todas as acusações após a remoção de Hasina, facilitando o retorno.
O BNP é visto como crescendo na cena nacional, enquanto Hasina sofre restrições eleitorais pela comissão eleitoral. A instituição de governo interino está sob vigília internacional para assegurar um pleito livre e pacífico.
O partido também citou o apoio de setores jovens, com a Comentada mobilização de outros grupos que já sinalizam apoio à volta de Rahman. A liderança do BNP pretende manter o foco na transferência de poder estável.
O retorno de Rahman será acompanhado por atores da juventude política, como a NCP, que já manifestou apoio. A NCP afirmou que a volta carrega peso simbólico para a democracia no país.
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