Em Alta NotíciasConflitoseconomiaFutebolrelações internacionais

Converse com o Telinha

Telinha
Oi! Posso responder perguntas apenas com base nesta matéria. O que você quer saber?

Oposição protesta enquanto líder da junta guineense é favorito à presidência

Doumbouya cresce como favorito à eleição presidencial após referendo que ampliou o mandato para sete anos; oposição o acusa de traição

Telinha
Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
Many believe Mamady Doumbouya’s victory is a foregone conclusion given his consolidation of power since ascending to the presidency.
0:00
Carregando...
0:00
  • Em Guiné, Mamady Doumbouya surge como claro frontrunner para a eleição presidencial após referendo que ampliou o mandato de cinco para sete anos.
  • A votação ocorre com 6,7 milhões de eleitores aptos, em meio a nove candidatos; a oposição acusa traição à promessa de retorno à democracia.
  • A coalizão de oposição Forças Vives de Guinée afirma que Doumbouya traiu o objetivo de restabelecer a democracia, após depositar a intenção de disputar o cargo.
  • O governo destaca a inauguração da mina Simandou e promessas de infraestrutura (porto e ferrovias) como sinal de prosperidade para o país.
  • Críticos apontam violações de direitos e o fato de partidos de oposição estarem suspensos, com líderes presos ou exilados.

Em 2021, Mamady Doumbouya liderou um golpe na Guiné e prometeu uma transição de 36 meses para o governo civil. Ao longo dos anos, enfrentou pressão da Ecowas e críticas de setores da oposição. Vias de confronto incluíram detenções e exílio de lideranças oposicionistas.

Agora, Doumbouya aparece como claro favorito após um referendo que ampliou o mandato presidencial para sete anos. A oposição acusa o presidente de traição, ao defender que o pleito consolida o poder da junta. A corrida presidencial acontece em meio a críticas sobre violações de direitos.

Contexto eleitoral

Este é o primeiro pleito desde o golpe de 2021, com cerca de 6,7 milhões de eleitores aptos a votar. Entre os candidatos estão Abdoulaye Yéro Baldé, do Frente Democrático da Guiné, e Faya Millimono, anteriormente aliado da junta e hoje crítico. A participação da atual junta é tema central do pleito.

Cenário político interno

Dentro do país, parte da oposição permanece interditada ou em exílio, com líderes detidos ou impedidos de concorrer. Críticos apontam clima de medo causado pela repressão a críticos do regime, enquanto a junta busca ampliar sua base de apoio.

Desdobramentos econômicos

O governo comemora a inauguração da mineração de Simandou, considerada a maior reserva de minério de ferro não explorada do mundo. O projeto envolve também portos e ferrovias, com promessas de desenvolvimento, apesar de críticas sobre perdas de empregos e impactos ambientais.

Perspectivas e riscos

Analistas destacam que a conclusão do ciclo eleitoral pode definir o caminho institucional da Guiné nos próximos anos. Questionamentos sobre transparência, governança e responsabilidade por violações de direitos persistem, influenciando expectativas sobre o pós-eleição.

Comentários 0

Entre na conversa da comunidade

Os comentários não representam a opinião do Portal Tela; a responsabilidade é do autor da mensagem. Conecte-se para comentar

Veja Mais