- O presidente do Kennedy Center pediu $1 milhão em danos e criticou a decisão de Chuck Redd de cancelar o Jazz Jam de Natal.
- O cancelamento ocorreu dias depois de o White House anunciar que o nome de Donald Trump seria adicionado ao prédio.
- Redd afirmou à Associated Press que cancelou o show após ver a mudança de nome no site do centro e no edifício; a apresentação era tradição natalina desde 2006.
- A renomeação gerou controvérsia legal: a lei proibiria o conselho de transformar o centro em memorial de outra pessoa, e especialistas dizem que mudanças assim exigem aprovação do Congresso; a família Kennedy também comentou sobre a possibilidade de remover o nome no futuro.
O presidente do Kennedy Center exigiu 1 milhão de dólares em reparação após o baterista Chuck Redd cancelar, na véspera de Natal, o Jazz Jam anual do espaço. A decisão ocorreu dias depois de o White House anunciar a inclusão do nome de Donald Trump no prédio.
Redd, que liderava o Jazz Jam desde 2006, disse ter cancelado o show após ver a renomeação do Kennedy Center para homenagear o atual presidente. O músico afirmou que a mudança de nome ocorreu pouco antes do evento.
O Centro de Artes de Washington reagiu publicamente, criticando a decisão de Redd como um ato político. O documento enviado ao músico aponta danos financeiros estimados em 1 milhão de dólares, classificados como “figura de artifício político”.
Redd, que também toca vibrafone, confirmou à Associated Press que cancelou o concerto em função da nomeação. O artista descreveu o evento como tradição natalina popular, com participação de estudantes.
A Polícia terá de esclarecer a legalidade da renomeação do Kennedy Center, pois a lei vigente restringe que o prédio seja memorial de outra pessoa além de John F. Kennedy. Críticos afirmam que mudanças ferem a lei ao modo como foram anunciadas.
Richard Grenell, indicado por Trump para liderar o Kennedy Center, defendeu a decisão de renomear o edifício. Segundo a Casa Branca, o conselho do centro aprovou a homenagem, embora historiadores e especialistas divergem sobre a conformidade legal.
A Crônica política sobre o caso envolve ainda a posição de familiares de Kennedy. A sobrinha Kerry Kennedy já sinalizou a retirada do nome de Trump caso o presidente deixe o cargo. Outros especialistas apontam necessidade de intervenção do Congresso para mudanças similares.
Notas sobre o contexto legal indicam que a lei vigente restringe que o centro seja memorial de outra pessoa além de Kennedy. Autoridades consultadas ressaltam que quaisquer alterações exigem aprovação formal do Legislativo.
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