Em Alta NotíciasConflitoseconomiaFutebolrelações internacionais

Converse com o Telinha

Telinha
Oi! Posso responder perguntas apenas com base nesta matéria. O que você quer saber?

República Centro-Africana vota; Touadéra, aliado russo, busca terceiro mandato

Touadera busca terceiro mandato na República Centro-Africana, com apoio russo e ruandês, enquanto a oposição questiona legitimidade e o futuro da segurança e mineração

Telinha
Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
A man walks past a campaign billboard of President and presidential candidate Faustin-Archange Touadera, ahead of the presidential election scheduled for December 28, in Bangui
0:00
Carregando...
0:00
  • O presidente Faustin-Archange Touadéra concorre a um terceiro mandato, em eleições nacionais na República Centro-Africana realizada em Bangui.
  • Touadéra destaca ganhos de segurança com apoio de mercenários russos e tropas de Ruanda; o governo também oferece acesso a reservas de lítio e urânio.
  • A eleição ocorre sob críticas de opositores sobre manobras administrativas que dificultam candidaturas de adversários, que disputam com Touadéra o controle do governo.
  • Além da presidencial, há votos para legislativo, regional e municipal; resultados provisionais devem sair até 5 de janeiro, com segundo turno possível em 15 de fevereiro.
  • Analistas veem alto risco de agitação após a votação, mesmo com avanços de paz e suspensão de embargo de armas e de diamantes pela ONU.

Central African Republic vota neste domingo enquanto Faustin-Archange Touadera concorre a um terceiro mandato, em meio a avanços de segurança atribuídos ao apoio de mercenários russos e soldados ruandeses. O país realiza eleições nacionais, com foco em presidencial, legislativa, regional e municipal.

Touadera, de 68 anos, é matemático de formação e busca ampliar seu mandato após um referendo constitucional em 2023 que eliminou o limite de mandatos. Críticos argumentam que a manobra pode permitir governar por longos períodos.

O candidato favorito aparece diante de uma oposição de seis nomes, liderada por Anicet-Georges Dologuèle e Henri-Marie Dondra, ex-primeiros ministros que contaram com dificuldades para entrar na disputa, segundo relatos locais.

A atuação de forças estrangeiras é parte do contexto. Desde 2018, a República Centro-Africana recebeu apoio de mercenários russos da Wagner. Em 2020, a presença de tropas ruandesas ajudou a manter a ordem durante as eleições.

As autoridades destacam que o país permanece mais estável após acordos com rebeldes neste ano. Ainda assim, analistas alertam que a desarmonia não está totalmente solucionada e a insegurança persiste na região leste, com incursões de combatentes vizinhos.

Além da presidencial, o pleito abrange eleições legislativas, regionais e municipais. Resultados provisórios são esperados até 5 de janeiro. Se nenhum candidato obtiver mais de 50% dos votos, há segundo turno previsto para 15 de fevereiro.

Especialistas indicam que um processo eleitoral sereno pode sustentar a narrativa de retorno da estabilidade, respaldada pelo Conselho de Segurança da ONU, que suspendeu parcialmente embargos a armas e diamantes no último ano.

O desfecho também é observado com atenção internacional. A disputa ocorre num momento em que potências discutem o papel de segurança e recursos naturais do país, incluindo reservas de ouro, diamante, lítio e urânio.

Comentários 0

Entre na conversa da comunidade

Os comentários não representam a opinião do Portal Tela; a responsabilidade é do autor da mensagem. Conecte-se para comentar

Veja Mais