- Surviventes do incêndio na Grenfell Tower pedem ao governo que parem de contratar empresas citadas no inquérito público, após constatar que várias ainda recebem contratos públicos milionários.
- Nova análise identifica pelo menos 87 contratos no banco de dados público envolvendo as empresas criticadas no relatório da fase 2, divulgado em setembro de 2024.
- O pedido é para que haja auditoria completa dos contratos remanescentes e diretrizes sob a Lei de Aquisições de 2023 para evitar uso de fornecedores com conduta inadequada.
- Entre as empresas ligadas à Grenfell, aparecem a Saint-Gobain e a Rydon Maintenance; a Rydon foi contrata para obras de escolaridade e serviços de gestão de instalações, com múltiplos contratos no NHS e outros órgãos.
- O inquérito apontou falhas de segurança e coordenação da Rydon; a Celotex, pertencente à Saint-Gobain na época, foi responsabilizada por promover isolantes inflamáveis usados na construção, com contratos públicos significativos em andamento.
Survivores do incêndio da Grenfell Tower pedem que o governo interrompa contratos com empresas citadas no inquérito. Nova análise mostra pelo menos 87 contratos públicos envolvendo firmas criticadas no relatório de fase 2, publicado em setembro de 2024.
O estudo foi conduzido pelo deputado trabalhista Joe Powell, que acusa o governo de manter o dinheiro público com companhias associadas à tragédia de 14 de junho de 2017, em Londres, que deixou 72 mortos. A apuração também sugere a necessidade de uma auditoria completa.
Conforme os dados, o total de contratos envolve distintas frentes da administração, incluindo contratos com NHS trusts e outras entidades públicas, sob a base de dados do governo. Em alguns casos, os contratos podem já ter terminado.
O que mudou desde o inquérito
Powell defende uma auditoria total, incluindo cadeias de suprimentos e subcontratados, para identificar itens ainda ativos. A criticada prática de manter fornecedores já citados vem sendo questionada por representantes de Grenfell United.
Empresas associadas ao caso
Entre as companhias mencionadas no inquérito, destacam-se Saint-Gobain e Rydon Maintenance, que aparecem no banco de dados público com contratos avaliados em milhões. A refirmação de responsabilidades permanece em investigação.
O que dizem as autoridades
A Procurement Act 2023 possibilita excluir fornecedores por má conduta ou falhas anteriores. No entanto, o governo sustenta que não há base legal para orientação genérica sobre fornecedores em ações em andamento. Autoridades reiteram compromissos com segurança pública.
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