- Sharon Graham, secretária-geral da Unite, alerta em artigo no Times que o Labour precisa mudar em 2026 ou corre o risco de sua destruição.
- Ela afirma que trocar apenas de líder não basta e cita nomes como Angela Rayner, Andy Burnham, Wes Streeting ou Ed Miliband como incapazes de convencer os trabalhadores.
- A Unite foi a única entidade sindical a não endossar o manifesto do Labour por não defender empregos.
- Graham critica políticas de austeridade e impostos sobre trabalhadores, dizendo que o Labour escolheu medidas prejudiciais aos trabalhadores sem investir em novas indústrias.
- A dirigente avisa que, se o governo mantiver o caminho atual, estará plantando as sementes de sua própria destruição e que é necessária uma visão clara para a transição energética.
Sharon Graham, ligada à Unite, afirmou em artigo no Times que o Labour precisa mudar em 2026 ou corre o risco de se fragilizar de vez. A dirigente disse que apenas trocar de líder não basta e que nomes como Angela Rayner, Andy Burnham, Wes Streeting ou Ed Miliband não convenceriam os trabalhadores. A intervenção sinaliza fratura entre a base trabalhista e a direção.
A líder sindical ressaltou que a Unite foi o único-trabalho a não endossar o manifesto do Labour por não defender empregos. Ela citou medidas orçamentárias recentes que, na visão da entidade, favoreceram impostos sobre trabalhadores e criticou o foco em austeridade sem investimento em novas indústrias.
Graham acusou o governo de estar paralisado pela liderança considerada falha e disse que a discussão sobre quem substitui Keir Starmer é inevitável. Segundo ela, uma mudança de liderança sem alteração de políticas não funciona e poderia aprofundar a crise atual do partido.
Contexto
Na avaliação da dirigente, o próximo primeiro-ministro enfrentará os mesmos problemas sem uma guinada programática. Ela ressaltou ainda que a Unite não endossa o manifesto por não defender empregos e que a pressão é para que o Labour assuma responsabilidade com a classe trabalhadora.
Em 2026, a imprensa aponta como prazo para definições políticas do Labour diante das críticas a políticas de austeridade, impostos e transição energética. A discussão sobre direções políticas já era tema recorrente entre sindicatos e parte da base trabalhista antes do episódio público.
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